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Almeida Santos diz que cedo viu que o "menino" Assis ia longe

O presidente honorário do PS considera que o cabeça de lista socialista, Francisco Assis, é um dos mais extraordinários oradores do pós-25 de Abril e disse que nunca viu um Governo "tão queimado" como este.

13 de Maio de 2014 às 22:37
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Almeida Santos falava esta terça-feira num jantar comício na Guarda, antes da intervenção de Francisco Assis e depois do discurso proferido pelo secretário nacional do PS para a Organização, Miguel Laranjeiro.

 

Recebido com uma prolongada salva de palmas por centenas de apoiantes socialistas, Almeida Santos, antigo ministro de vários governos pós revolução e antigo presidente da Assembleia da República, fez um discurso muito longo e muito céptico sobre o curso da humanidade ao nível demográfico, económico e ambiental. "Nunca vi um Governo tão queimado como este. Vai pagar pelos seus erros", declarou o presidente honorário do PS numa das poucas referências específicas ao executivo PSD/CDS.

 

Sobre o cabeça de lista do PS às eleições europeias, Almeida Santos fez-lhe um rasgado elogio. Almeida Santos contou que viu e ouviu pela primeira vez o jovem Francisco Assis, então no último ano do curso de filosofia, numa ocasião em que o cabeça de lista do PS discursava em Amarante.

 

O antigo ministro de Mário Soares disse que imediatamente tirou a seguinte conclusão: "O menino vai longe". "E o menino foi longe, porque logo a seguir estava a ser eleito presidente da Câmara de Amarante", afirmou Almeida Santos.

 

O presidente honorário do PS fez depois um rasgado elogio a Francisco Assis, dizendo que ele é "um dos mais extraordinários oradores produzidos pelo 25 de Abril". "É um homem de vasta cultura política e filosófica. Tenho a certeza que o Assis vai ser a vedeta dos nossos deputados no Parlamento Europeu", acrescentou.

 

No seu discurso, Almeida Santos fez uma defesa veemente de um caminho para uma federalização política da Europa, advogando que a "emancipação da política foi travada pelas globalizações financeira, económica, tecnológica e comunicacional". "São poderes colossais que tentam acantonar e subalternizar a política", salientou o presidente honorário do PS.

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