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Propostas de PSD e CDS-PP terão "diferenças assinaláveis" face ao PS, diz Passos Coelho

O primeiro-ministro e presidente dos sociais-democratas afirmou esta terça-feira que as propostas eleitorais da coligação PSD/CDS-PP terão "diferenças assinaláveis" face ao do PS e não irão "surpreender os portugueses".

Paulo Duarte
02 de Junho de 2015 às 19:52
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Pedro Passos Coelho falava na ilha do Porto Santo, no final da sua visita à Região Autónoma da Madeira, em resposta a uma questão dos jornalistas sobre a apresentação das "linhas orientadoras para o programa eleitoral" da coligação PSD/CDS-PP, marcada para esta quarta-feira.

 

Escusando-se a falar sobre essas "linhas orientadoras", por se encontrar na Madeira na qualidade de primeiro-ministro, Passos Coelho afirmou: "O que posso dizer, como chefe do Governo, é que muito me surpreenderia que não houvesse diferenças assinaláveis entre a proposta que fazemos para futuro e aquela que tem vindo a ser feita pelo PS, porque nós sabemos o que é que este Governo tem feito e qual é a linha que tem seguido".

 

"O caminho para Portugal deverá ser de recuperação prudente e segura. E isso seguramente não irá surpreender os portugueses, o que não é mau, porque já no parlamento fui acusado justamente pelo líder parlamentar do PS de não trazer novidade e de ser previsível. Mas eu creio que o país precisa e merece essa previsibilidade, essa estabilidade e essa prudência para poder continuar a crescer", acrescentou.

 

Passos Coelho referiu que PSD e CDS-PP "têm repetidamente dito que manterão a linha que consta do Programa de Estabilidade que o Governo apresentou à Comissão Europeia e do Programa Nacional de Reformas", e considerou que "essa linha marca uma distinção muito grande para aquilo que já é conhecido do lado do PS".

 

O primeiro-ministro alegou que o PS defende um caminho de recuperação económica "à custa de pedir dinheiro emprestado ou de antecipar rendimentos incertos", enquanto a coligação PSD/CDS-PP aposta na "atracção de mais investimento, com geração de mais emprego que possa resultar na distribuição de mais rendimentos, quer por parte das famílias, quer por parte das empresas".

 

"Queremos, portanto, que se mantenha um crescimento saudável, e não um crescimento, como já aconteceu no passado, ilusório", reforçou.

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