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Costa defende criação de “emprego digno” e fim da austeridade. Passos acusa PS de “abordagem Syriza”

O líder do PS acredita ser necessário virar a página da austeridade e criar emprego "digno" para os portugueses. Passos Coelho acusa António Costa de adoptar uma abordagem ao estilo Syriza.

Bruno Simão/Negócios
09 de Setembro de 2015 às 23:48
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No debate televisivo em que defrontou o primeiro-ministro, António Costa defendeu a importância de criar "emprego digno". Para isso, destacou, "é preciso virar a página da austeridade".

"Nós temos de criar não só emprego, mas emprego digno. O que tem incentivado a emigração não foi só o conselho de Passos. O problema é que a nova geração não encontra trabalho, nem trabalho digno", referiu o líder do Partido Socialista.

Para combater o desemprego, António Costa diz ser necessário "virar a página da austeridade", uma afirmação que Passos Coelho comparou com a "abordagem Syriza".

"É necessário virar a página da austeridade" e desenvolver "políticas específicas para restauração, reabilitação, essenciais para criar emprego para a minha geração, políticas activas de emprego focadas no essencial", defendeu Costa. "Este governo gasta milhões da UE a subsidiar estádios", quando a prioridade deve ser "a contratação de jovens licenciados" pelas empresas mais expostas ao mercado externo.

António Costa, contudo, não se compromete com números no que diz respeito á criação de emprego. "Não ouvirão da minha boca uma promessa quantificada", afirmou.

O primeiro-ministro, por seu turno, acusou o PS de ter uma "abordagem Syriza" no que diz respeito à austeridade. "É uma mistificação esta ideia que o País tem uma austeridade que o governo acha que é virtuosa. Por toda a Europa essa abordagem, que é Syriza, está totalmente esclarecida".

"Criamos emprego se acreditarmos que quem cria emprego são as empresas, e não o Estado. O [nosso] programa é muito directo nisso", concluiu Passos. 

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