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Zorrinho: Envolvimento num compromisso nacional reforça a centralidade do PS

Sobre as afirmações do deputado do PS João Galamba, segundo o qual o Presidente da República "tem em mente" o "suicídio político" do líder do PS, Zorrinho respondeu com ironia: "Não tenho nenhuma ideia que o líder do PS tenha qualquer tendência suicida".

17 de Julho de 2013 às 16:37
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O líder parlamentar socialista, Carlos Zorrinho, defendeu nesta quarta-feira que a participação do PS no diálogo com vista a um compromisso nacional "reforça a centralidade" do partido no processo político português.

 

Questionado sobre se o acordo, pedido pelo Presidente da República, entre o PSD, CDS-PP e PS pode "partir o PS", Carlos Zorrinho recusou essa leitura.

 

"Não ameaça nada. Este acordo é para já uma incerteza. É um processo de diálogo. Não sabemos o que é que determinará esse processo de diálogo, mas reforça a centralidade do Partido Socialista no processo político português", disse.

 

O líder parlamentar do PS disse ainda "não ter sinal" de que o PS "não esteja profundamente coeso no objectivo claro de servir Portugal e os portugueses".

 

Questionado sobre as afirmações do deputado do PS João Galamba, que considerou terça-feira que o Presidente da República "tem em mente" o "suicídio político" do líder do PS quando pede um acordo entre o PSD, CDS-PP e PS, Carlos Zorrinho respondeu com ironia.

 

"Não tenho nenhuma ideia que o líder do PS tenha qualquer tendência suicida", disse.

 

Segundo Carlos Zorrinho, o secretário-geral do PS "tem uma grande tendência para estar ao lado dos portugueses e de Portugal".

 

Num debate no American Club, o deputado socialista João Galamba defendeu terça-feira que o acordo entre PSD, CDS-PP e PS pedido pelo Presidente da República implica o suicídio de um dos elementos, admitindo que Cavaco Silva tem "em mente" o suicídio político do líder socialista.

 

"É impossível porque para ser bem-sucedido implicava o suicídio político de um deles. Acho que o suicídio político que o Presidente da República tem em mente é o suicídio político do líder do Partido Socialista, porque qualquer acordo implicaria que o Partido Socialista renunciasse ao que tem dito nos últimos anos", defendeu João Galamba.

 

Questionado sobre o significado de ter sido hoje convocada uma Comissão Política do PS para quinta-feira, Zorrinho declarou que as comissões políticas do PS "são normais" e são "ultimamente são espaços de debate e consenso" de "um partido vivo, que debate nos seus órgãos".

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