Notícia
Rui Rio não vê "razão para alterar nada" na privatização dos CTT
Depois de esta manhã o primeiro-ministro não ter colocado de parte a possibilidade de renacionalização dos CTT, o líder do PSD vem defendem que não existe nenhum motivo para reverter a privatização feita pela anterior maioria de direita.
25 de Janeiro de 2019 às 15:51
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que, "bem ou mal", os CTT "foram privatizados" e disse não ver "razão para alterar nada" neste modelo de gestão da empresa.
"Bem ou mal, cada um terá a sua opinião, os CTT foram privatizados e, portanto, neste momento, a gestão dos CTT é da responsabilidade privada e assim deve continuar", defendeu Rui Rio.
Para o líder social-democrata, que falava aos jornalistas depois de uma visita ao Hospital de Évora, eventuais reformas ou mudanças nos CTT cabem à administração da empresa.
"Qualquer reforma que tenham de fazer, porque é menos rentável ou é mais rentável" ou porque a empresa "se meteu num setor em que não se devia ter metido" - os CTT entraram para o setor bancário -, "isso é da responsabilidade dos acionistas privados, da administração privada", argumentou, insistindo: "Não vejo razão para alterar nada".
O presidente do PSD falava aos jornalistas após uma visita, que durou mais de duas horas, ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde esteve reunido com a administração da unidade hospitalar.
As declarações do presidente social-democrata foram feitas depois de, na manhã desta sexta-feira, o primeiro-ministro não ter afastado a possibilidade de renacionalização dos CTT.
No debate quinzenal que decorreu no Parlamento e instado a dizer pelo PCP, pelo Bloco de Esquerda e pelos Verdes a resolver a degradação do serviço prestado pelos CTT revertendo a privatização levada a cabo pelo Governo PSD-CDS, António Costa não afastou a possibilidade. Costa disse que essa é uma decisão para tomar em 2020, altura em que termina o contrato de concessão do serviço postal universal a cargo dos CTT.
"Bem ou mal, cada um terá a sua opinião, os CTT foram privatizados e, portanto, neste momento, a gestão dos CTT é da responsabilidade privada e assim deve continuar", defendeu Rui Rio.
"Qualquer reforma que tenham de fazer, porque é menos rentável ou é mais rentável" ou porque a empresa "se meteu num setor em que não se devia ter metido" - os CTT entraram para o setor bancário -, "isso é da responsabilidade dos acionistas privados, da administração privada", argumentou, insistindo: "Não vejo razão para alterar nada".
O presidente do PSD falava aos jornalistas após uma visita, que durou mais de duas horas, ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde esteve reunido com a administração da unidade hospitalar.
As declarações do presidente social-democrata foram feitas depois de, na manhã desta sexta-feira, o primeiro-ministro não ter afastado a possibilidade de renacionalização dos CTT.
No debate quinzenal que decorreu no Parlamento e instado a dizer pelo PCP, pelo Bloco de Esquerda e pelos Verdes a resolver a degradação do serviço prestado pelos CTT revertendo a privatização levada a cabo pelo Governo PSD-CDS, António Costa não afastou a possibilidade. Costa disse que essa é uma decisão para tomar em 2020, altura em que termina o contrato de concessão do serviço postal universal a cargo dos CTT.