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PSD quer mais transparência na política para combater a corrupção
Margarida Balseiro Lopes assinalou que qualquer cidadão deve ter o direito a saber "quem, quando, como e porquê os poderes públicos decidem o que decidem, quanto nos custa hoje e quanto nos custará amanhã".
Coube a Margarida Balseiro Lopes, recentemente eleita líder do JSD, representar o partido nas comemorações do 25 de Abril no Parlamento. A jovem social-democrata pediu prioridade no combate à corrupção e para tal considerou que é necessário ter coragem para reformar o sistema político, que necessita de maior transparência.
"Temos de ter a coragem para reformar o sistema político, introduzindo transparência para que sejam conhecidos todos os interesses em causa em todas as decisões tomadas pelos poderes públicos. A transparência tem de ser a regra do funcionamento democrático", defendeu Margarida Balseiro Lopes, adiantando que "o exemplo vem de cima". Para a deputada, "a opacidade só serve os prevaricadores, os menos sérios, os corruptos" e promove a generalização de que os políticos "são todos iguais".
Acrescentou que "a actividade parlamentar não é um campeonato, onde os nossos ganham ou perdem, e as vitórias de uns são as derrotas de outros", a deputada do PSD afirmou que a "actividade parlamentar tem de exigir que as pessoas ganhem, que o país ganhe: porque demasiadas vezes, para que os partidos ganhem, são as pessoas que perdem".
Margarida Balseiro Lopes assinalou que qualquer cidadão deve ter o direito a saber "quem, quando, como e porquê os poderes públicos decidem o que decidem, quanto nos custa hoje e quanto nos custará amanhã".
Na parte inicial do seu discurso, em que cumprimentou os líderes dos principais partidos, a líder da JSD afirmou que Portugal é um país onde não importa quem são os nossos pais e de onde viemos" e os mais novos têm "tido acesso a oportunidades a que gerações anteriores apenas podiam sonhar. "Somos produto de um Portugal sonhado", afirmou.
A "liberdade tem que ser reconquistada todos os dias. Liberdade que é minha, que é tua e nossa", adiantou, assinalando contudo que "há muito por fazer" e muitas divisões entre os portugueses, assinalando várias duplas, como políticos/povo, jovens/mais velhos, capital/resto do país e litoral/interior.
"A actividade parlamentar não é um campeonato, onde os nossos ganham ou perdem, e as vitórias de uns são as derrotas de outros. A actividade parlamentar tem de exigir que as pessoas ganhem, que o país ganhe: porque demasiadas vezes, para que os partidos ganhem, são as pessoas que perdem", afirmou.