Notícia
BE: "Abril nunca rimou com Eurogrupo"
Mário Centeno estava a ouvir. O Bloco de Esquerda aproveitou as comemorações do 25 de Abril para falar de todas as suas bandeiras.
Isabel Pires, deputado do Bloco de Esquerda, já nasceu depois do 25 de Abril de 1974. Foi a escolhida pelo Bloco de Esquerda para discursar nas comemorações do 44.º aniversário da Revolução dos Cravos.
Começando a intervenção pelo que se passa lá fora - Catalunha e Brasil - falou do estado prossecutório do Estado espanhol a quem, diz, estar "neste momento preso por ter defendido o direito de decidir o seu futuro". Para o Bloco "falta solução política para a Catalunha".
Falou também do Brasil e dos "assassinatos políticos nas ruas brasileiras".
Mas "as ideias são mais fortes que as balas, do que o preconceito ou a opressão. Podem matar homens ou mulheres, mas nunca as suas ideias", e por isso "nenhum golpe anti-democrático passará sem a nossa denúncia".
Com esta passagem no exterior, Isabel Pires seguiu – com a afirmação de que o seu cravo estava ao peito – para a actualidade nacional. E começou pelo serviço nacional de saúde que nos últimos tempos tem servido para o seu partido criticar o governo de querer diminuir o défice à custa dos serviços públicos.
"Somos todos SNS", afirmou, já depois do partido Os Verdes ter, também, afirmado que "não somos todos défice". Isabel Pires reclama: "o SNS é o maior manifesto à igualdade", e por isso "rejeitamos a caricatura que o transforma num alçapão para negócios privados".
"Tudo o que falta conquistar cabe-nos colocar na agenda política", acrescentou, para voltar o discurso para as metas orçamentais. Cabe isto num orçamento? "Não cabe num orçamento, passa por ele". Agrada ao Eurogrupo? "Provavelmente não, mas Abril nunca rimou com Eurogrupo", declarou para Mário Centeno, presidente do Eurogrupo, ouvir.
Isabel Pires concluiu dizendo que "sabemos do que caminho feito e do caminho a fazer".
Começando a intervenção pelo que se passa lá fora - Catalunha e Brasil - falou do estado prossecutório do Estado espanhol a quem, diz, estar "neste momento preso por ter defendido o direito de decidir o seu futuro". Para o Bloco "falta solução política para a Catalunha".
Mas "as ideias são mais fortes que as balas, do que o preconceito ou a opressão. Podem matar homens ou mulheres, mas nunca as suas ideias", e por isso "nenhum golpe anti-democrático passará sem a nossa denúncia".
Com esta passagem no exterior, Isabel Pires seguiu – com a afirmação de que o seu cravo estava ao peito – para a actualidade nacional. E começou pelo serviço nacional de saúde que nos últimos tempos tem servido para o seu partido criticar o governo de querer diminuir o défice à custa dos serviços públicos.
"Somos todos SNS", afirmou, já depois do partido Os Verdes ter, também, afirmado que "não somos todos défice". Isabel Pires reclama: "o SNS é o maior manifesto à igualdade", e por isso "rejeitamos a caricatura que o transforma num alçapão para negócios privados".
Do SNS partiu para as desigualdades salariais entre homens e mulheres, para o assédio sexual, para a violência doméstica, para o combate da qual "a justiça continua a faltar".
Seguiu-se o racismo e chegou ao mercado laboral, para falar da precariedade. "Vendem-nos um progresso de empreendedorismo em inglês", mas esse progresso passa por "salário 'low cost' e precariedade 'non stop'".
Para Isabel Pires, "a globalização não trouxe novas oportunidades".
"Tudo o que falta conquistar cabe-nos colocar na agenda política", acrescentou, para voltar o discurso para as metas orçamentais. Cabe isto num orçamento? "Não cabe num orçamento, passa por ele". Agrada ao Eurogrupo? "Provavelmente não, mas Abril nunca rimou com Eurogrupo", declarou para Mário Centeno, presidente do Eurogrupo, ouvir.
Isabel Pires concluiu dizendo que "sabemos do que caminho feito e do caminho a fazer".