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Costa: "Eurogrupo não rima com liberdade mas fortalece a liberdade"

Nas comemorações do 25 de Abril, o Bloco de Esquerda afirmou que "Abril nunca rimou com Eurogrupo". Costa confirma a fonética mas ressalva que a presença do ministro das Finanças português no Eurogrupo "fortalece a liberdade".

EPA
25 de Abril de 2018 às 16:17
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"Ninguém consegue conceber a democracia e liberdade em Portugal fora do quadro da União Europeia", aponta o primeiro-ministro, António Costa, em declarações aos jornalistas, transmitidas pela SIC Notícias. "Negativo era estarmos na União Europeia sem ter uma voz ativa", defende. 

Para o chefe do Governo português, "a presença no Eurogrupo não é um problema, é uma vantagem", e também um "reconhecimento da actual solução política" do país. 


Esta presença é particularmente relevante, da óptica do primeiro-ministro, "num momento em que está na ordem do dia, finalmente, a reforma da zona Euro", sem a qual "teremos dificuldades acrescidas ao desenvolvimento", pelo que lhe parece particularmente útil ter um português "no comando deste debate".  Tendo em conta o referido, "Eurogrupo não rima com liberdade mas fortalece a liberdade", conclui. 

O Bloco de Esquerda, representado pela deputada Isabel Pires, advertiu que "tudo o que falta conquistar cabe-nos colocar na agenda política" e portanto, no Orçamento. Agradará ao Eurogrupo? "Provavelmente não, mas Abril nunca rimou com Eurogrupo", declarou, ciente da presença de Mário Centeno na plateia. 

Para além da questão do Eurogrupo, a esquerdista voltou a tocar no assunto da Saúde. "Somos todos SNS" declarou, classificando-o como "o maior manifesto à igualdade", e avançando que, como tal, o partido rejeita "caricatura que o transforma [ao SNS] num alçapão para negócios privados".

Em resposta ao chavão "somos todos SNS", Costa diz que o toma como um elogio, dado que foi um socialista, Antóno Arnaut, quem esteve na origem deste serviço. Reconhece um "esforço acrescido depois de muitos anos de desinvestimento" e que continua "sem conseguir resolver todos os problemas", mas acredita que está a caminhar no sentido certo. Como exemplos, cita o reforço dos meios humanos, novos equipamentos e a redução das taxas moderadoras.
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