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Portas: “Prefiro pagar um preço de reputação e fazer o que devo para um futuro melhor”

O líder do CDS e ainda ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu o seu recuo depois de ter apresentado o pedido de demissão, assumindo que prefere ter de lidar com os recados dos deputados da oposição.

Bruno Simão/Negócios
12 de Julho de 2013 às 14:30
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“Prefiro pagar um preço de reputação nas vossas intervenções e fazer o que posso e o que devo para um futuro melhor”, afirmou Paulo Portas, na intervenção de encerramento do debate do Estado da Nação. E disse que se inspirou em Sá Carneiro: primeiro o país, depois o partido e só depois as circunstâncias pessoais.

 

A intervenção do líder do CDS-PP foi realizada depois de vários recados gritados das bancadas da oposição sobre a “irrevogabilidade” das decisões de Paulo Portas. Ainda assim, o governante deixou elogios à forma como foi conduzido o debate de hoje. “A vivacidade deste debate poderia ter contaminado o esforço” de diálogo, mas “a contenção prevaleceu no Governo e nos principais partidos da oposição”, afirmou, acrescentando que “ninguém colocou termos impossíveis”. “A crispação política não resolve os problemas dos portugueses.”

 

Ao discurso seguiu-se um momento caricato, em que João Semedo, do Bloco de Esquerda, protestou contra o facto de o Governo ter escolhido para encerrar o debate um “ministro demissionário”, gerando-se um momento de confusão, em que Marques Guedes teve de esclarecer que a o debate foi organizado exactamente da mesma forma em 2012. Passos Coelho acabaria por acrescentar ainda que “não aceitou a demissão” de Paulo Portas.

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