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Pires de Lima acha "insólito" acordo entre a "esquerda radical" e um "partido de direita" na Grécia

O ministro da Economia, referindo-se à Grécia, deixou críticas ao facto de "em meia hora" ter havido um acordo entre a esquerda e um partido "à direita de qualquer partido de um Governo de Portugal."

Miguel Baltazar/Negócios
26 de Janeiro de 2015 às 16:51
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"Acho insólito que um partido que representou uma esperança com origem numa esquerda mais radical depois de ter sido eleito, em meia hora, tenha chegado a acordo com um partido de direita que está a direita de qualquer partido de um Governo de Portugal, uma direita nacionalista, com alguns laivos xenófobos para fazer um Governo". Foi assim que Pires de Lima comentou o resultado das eleições gregas de ontem, que deram a vitória ao Syriza sem maioria absoluta.

 

O ministro da Economia, que falou na entrega dos prémios PME Excelência de 2014, referiu que "para se fazer parte do clube do euro, que tem um projecto associado, é preciso cumprir regras. Portugal tem um desemprego de menos de metade da Grécia e fez um ajustamento com uma queda de produto que não se compara ao da Grécia", adiantou.

 

Referindo que é "um democrata" e que respeita os resultados das eleições, disse que "os tempos em Portugal são tempos que recomendam esperança e que não devem dar lugar a radicalismos que põem a classe média e o que ela representa em crise". 

 

O líder dos Gregos Independentes, partido de direita nacionalista, já anunciou que vai apoiar o Governo liderado por Alexis Tsipras, aceitando integrar um Executivo de coligação. Alexis Tsipras já foi empossado primeiro-ministro.

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