Notícia
PCP rejeita Passos e diz que está assegurada "outra solução governativa"
Para os comunistas, o actual Governo "não tem legitimidade política nem constitucional". O PCP critica as intervenções dos ministros nos últimos dias, com a promessa de coisas que "sempre rejeitaram".
O Partido Comunista Português rejeita o Governo de Passos Coelho por considerar que este "não tem legitimidade política nem constitucional". E há uma alternativa, sublinha.
"A maioria absoluta da Assembleia da República passou a ser detida pelos partidos que, no seu conjunto, afirmaram a sua oposição à continuidade das políticas levadas a cabo pelo XIX Governo Constitucional e que, após as eleições, afirmaram a sua disposição de assegurar uma outra solução governativa", indica o texto da moção de rejeição do PCP.
Esta terça-feira, 10 de Novembro, serão assinados acordos para que um Governo liderado pelo PS, e apoiado pelo BE e pela CDU (PCP e PEV), tenha condições para avançar, depois da votação das quatro moções de rejeição ao programa do Governo apresentadas.
No texto, o PCP parece deixar um recado aos partidos PSD e CDS mas também ao Presidente da República: "Não existe qualquer disposição constitucional que determine que o primeiro-ministro deve ser o líder do partido mais votado".
Segundo o texto da moção, o "XX Governo Constitucional representa a continuidade das políticas de desastre nacional realizadas nos últimos anos", "ignorando os graves problemas estruturais do país que persistem", motivo pelo qual o seu programa deve ser rejeitado pela Assembleia da República.
O partido comandado por Jerónimo de Sousa também critica o facto de, na possibilidade de avançar uma alternativa de esquerda ao actual Executivo, os ministros terem prometido "o que sempre rejeitaram no passado, quanto a salários, reformas e pensões, impostos ou prestações sociais".
Apesar de se ter candidatado em conjunto com o PEV na CDU, ambos apresentam moções de rejeições separadas. O BE também submete uma moção que reprova o programa do Governo, tal como o PS.
"A maioria absoluta da Assembleia da República passou a ser detida pelos partidos que, no seu conjunto, afirmaram a sua oposição à continuidade das políticas levadas a cabo pelo XIX Governo Constitucional e que, após as eleições, afirmaram a sua disposição de assegurar uma outra solução governativa", indica o texto da moção de rejeição do PCP.
No texto, o PCP parece deixar um recado aos partidos PSD e CDS mas também ao Presidente da República: "Não existe qualquer disposição constitucional que determine que o primeiro-ministro deve ser o líder do partido mais votado".
Segundo o texto da moção, o "XX Governo Constitucional representa a continuidade das políticas de desastre nacional realizadas nos últimos anos", "ignorando os graves problemas estruturais do país que persistem", motivo pelo qual o seu programa deve ser rejeitado pela Assembleia da República.
O partido comandado por Jerónimo de Sousa também critica o facto de, na possibilidade de avançar uma alternativa de esquerda ao actual Executivo, os ministros terem prometido "o que sempre rejeitaram no passado, quanto a salários, reformas e pensões, impostos ou prestações sociais".
Apesar de se ter candidatado em conjunto com o PEV na CDU, ambos apresentam moções de rejeições separadas. O BE também submete uma moção que reprova o programa do Governo, tal como o PS.