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Pardal Henriques investigado pela Ordem dos Advogados e candidato a deputado

O vice-presidente do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, que tem dado a cara pela greve anunciada para a próxima semana, está a ser investigado pela Ordem, avança o Público. Segundo o Diário de Notícias, Pardal Henriques será candidato a deputado pelo PDR de Marinho e Pinto.

João Miguel Rodrigues/Correio da Manhã
08 de Agosto de 2019 às 09:24
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O Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados abriu uma averiguação preliminar a Pardal Henriques, o advogado que é também vice-presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), escreve o Público na sua edição desta quinta-feira. A averiguação surgiu na sequência de uma queixa por burla, depois de em abril ser sido noticiado que um empresário francês teria pago ao advogado para que este lhe abrisse uma empresa em Portugal e que este, apesar de ter recebido, não terá efetuado o trabalho.

 

Pardal Henriques é advogado há dois anos e é dado como estando envolvido em vários negócios, nomeadamente na área do imobiliário, atividade que, como advogado, não poderá exercer, acrescenta o Público.

 

O vice-presidente do SNMMP tem sido a cara do sindicato desde a primeira greve, o que estará também a causar algum desconforto entre os seus pares, na Ordem dos Advogados, que não decidiu ainda de haverá ou não lugar a processo disciplinar.

 

Pardal Henriques é, por outro lado, candidato às eleições legislativas de outubro pelo Partido Democrático Republicano (PDR), liderado por António Marinho e Pinto, adianta o Diário de Notícias. Segundo o jornal, deverá ser cabeça de lista por Lisboa, enquanto Marinho e Pinto concorrerá pelo circulo do Porto.

 

Esta quarta-feira o advogado teceu duras críticas aos serviços mínimos entre os 50% e os 100% decretados pelo Governo para a greve dos motoristas. "Sinto-me envergonhado em ser português. Devia ser feriado nacional como foi no 25 de Abril. No 25 de Abril celebram-se conquistas e hoje os senhores ministros acabaram de dizer que não vivemos numa democracia, vivemos numa ditadura do 'tudo posso' e os trabalhadores não têm qualquer direito", afirmou.

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