Notícia
"A greve existe só de nome". Pardal Henriques ataca serviços mínimos fixados para a greve
O vice-presidente do sindicato dos motoristas de matérias perigosas acusa o Governo de estar "do lado da ANTRAM, do capital" ao fixar serviços mínimos elevados para a greve agendada para 12 de agosto. Para o Governo, "a greve existe mas só de nome", diz Pedro Pardal Henriques.
O vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) acusou esta quarta-feira o Governo de estar "do lado da ANTRAM, do capital" na fixação de serviços mínimos para a greve agendada para 12 de agosto.
Para o Governo, "a greve existe mas só de nome", disse Pedro Pardal Henriques.
"Acima disto, só se decretassem 150% de serviços mínimos", defendeu o dirigente sindical.
Pardal Henriques considerou que "hoje devia ser feriado nacional, porque o Governo decidiu retirar todos os direitos aos portugueses e aos trabalhadores".
Questionado sobre qual será a reação do sindicato, o vice-presidente do SNMMP disse "vamos refletir sobre este atentado, esta barbaridade que ocorreu hoje".
"Agora compreendo porque é que a Antram não cumpriu o que foi acordado com os motoristas, rasgou o acordo que foi acordado, não quer negociar não quer falar, porque o Governo está do lado da Antram, porque a Antram sabe o que é que iria ser acordado", acusou Pedro Pardal Henriques.
O porta-voz do SNMMP contestou ainda a declaração do "estado de emergência energética ainda antes de uma greve, tendo os sindicatos disponíveis para cumprir os serviços mínimos", classificando-a de "triste" num país democrático.
De acordo com o representante do sindicato, o sucedido hoje "mostrou que quem manda neste país é o poder económico, são as petrolíferas, são as grandes logísticas".
O Governo decretou hoje serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de mercadorias que se inicia na segunda-feira, por tempo indeterminado.
Os serviços mínimos serão de 100% para abastecimento destinado à REPA - Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, portos, aeroportos e aeródromos que sirvam de base a serviços prioritários, bem como para abastecimento de combustíveis para instalações militares, serviços de proteção civil, bombeiros e forças de segurança.
Para abastecimento de combustíveis destinados a abastecimento dos transportes públicos foram decretados serviços mínimos de 75% e nos postos de abastecimento para clientes finais os serviços mínimos são de 50%.
Também hoje o Governo decretou, preventivamente, estado de emergência energética, no âmbito do pré-aviso de greve, permitindo a constituição da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA), com 54 postos prioritários e 320 postos de acesso público.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que acusam a associação patronal Antram de não querer cumprir o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.
Para o Governo, "a greve existe mas só de nome", disse Pedro Pardal Henriques.
Pardal Henriques considerou que "hoje devia ser feriado nacional, porque o Governo decidiu retirar todos os direitos aos portugueses e aos trabalhadores".
Questionado sobre qual será a reação do sindicato, o vice-presidente do SNMMP disse "vamos refletir sobre este atentado, esta barbaridade que ocorreu hoje".
"Agora compreendo porque é que a Antram não cumpriu o que foi acordado com os motoristas, rasgou o acordo que foi acordado, não quer negociar não quer falar, porque o Governo está do lado da Antram, porque a Antram sabe o que é que iria ser acordado", acusou Pedro Pardal Henriques.
O porta-voz do SNMMP contestou ainda a declaração do "estado de emergência energética ainda antes de uma greve, tendo os sindicatos disponíveis para cumprir os serviços mínimos", classificando-a de "triste" num país democrático.
De acordo com o representante do sindicato, o sucedido hoje "mostrou que quem manda neste país é o poder económico, são as petrolíferas, são as grandes logísticas".
O Governo decretou hoje serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de mercadorias que se inicia na segunda-feira, por tempo indeterminado.
Os serviços mínimos serão de 100% para abastecimento destinado à REPA - Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, portos, aeroportos e aeródromos que sirvam de base a serviços prioritários, bem como para abastecimento de combustíveis para instalações militares, serviços de proteção civil, bombeiros e forças de segurança.
Para abastecimento de combustíveis destinados a abastecimento dos transportes públicos foram decretados serviços mínimos de 75% e nos postos de abastecimento para clientes finais os serviços mínimos são de 50%.
Também hoje o Governo decretou, preventivamente, estado de emergência energética, no âmbito do pré-aviso de greve, permitindo a constituição da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA), com 54 postos prioritários e 320 postos de acesso público.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que acusam a associação patronal Antram de não querer cumprir o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.