Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

ANTRAM acusa sindicato de não fazer "nenhuma cedência" e querer greve

A associação de empresas transportadoras acusou esta terça-feira o sindicato dos motoristas de matérias perigosas de não ter feito nenhuma cedência e de ter ele próprio recusado a mediação negocial do Governo que havia proposto.

06 de Agosto de 2019 às 14:18
  • ...
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadoria (ANTRAM) acusou esta terça-feira o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SMMP) de não ter feito "nenhuma cedência" nas propostas que apresentou na véspera ao Governo e de ter recusado o mecanismo de mediação negocial do Executivo que ele próprio propôs.

O porta-voz da ANTRAM, André Matias de Almeida, disse aos jornalistas que a ANTRAM "ficou a saber ontem do mecanismo de mediação e antes da ANTRAM se poder pronunciar o sindicato já recusava o mecanismo que propôs". "Perante isto, não podemos aceitar um mecanismo de mediação", acrescentou.

"Não há nenhuma cedência do sindicato, a proposta que apresentou representa um aumento salarial de 18%. E este sindicato afirma que o documento que assinou, na presença de membros do Governo, a 17 de maio não é válido", salientou o responsável.

"Este sindicato não tem outra vontade que não seja a de fazer a greve", concluiu.

Fectrans fala em "evoluções"

André Matias de Almeida falava à saída da reunião com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), que não participa na greve, que decorreu no Ministério das Infraestruturas.

O coordenador da estrutura sindical, José Manuel Oliveira, indicou que a reunião sobre a revisão do contrato colectivo de trabalho foi marcada por "evoluções". "Mas fechado, fechado, só quando tivermos as condições que julgamos necessárias para a revisão do contrato colectivo de trabalho", disse, indicando que uma nova reunião está agendada para quinta-feira na sede da ANTRAM.

Questionado sobre a exclusão dos trabalhadores filiados nos sindicatos que convocaram a greve do aumento salarial de 70 euros no salário base em janeiro de 2020, o responsável da Fectrans referiu que a Federação sindical "é subscritora de um contrato colectivo de trabalho e está a proceder à sua revisão". "Essas matérias, neste momento não nos respeitam", frisou.


A Fectrans não participa na greve porque entende que "este é o tempo de negociação", disse.
Ver comentários
Saber mais ANTRAM Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas André Matias de Almeida SMMP Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadoria Governo Fectrans trabalho transportes conflitos laborais greve
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio