Notícia
Pardal Henriques mantém greve e acusa Governo de "maior ataque" de sempre aos trabalhadores
Pedro Pardal Henriques não desconvocou a greve dos motoristas de matérias perigosas, que se inicia a 12 de agosto, e acusou o Governo de estar a fazer o "maior ataque" de sempre aos trabalhadores.
O vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, atacou esta quinta-feira o Governo liderado por António Costa pelo que apelidou de "maior ataque" de sempre contra os trabalhadores e não desconvocou a greve cujo início está previsto para a próxima segunda-feira, 12 de agosto.
Pedro Pardal Henriques disse hoje que os plenários de trabalhadores no sábado são a "última oportunidade" para a Antram apresentar uma proposta que cancele a greve dos motoristas. "Será até a essa hora [15:00], nesse plenário, a última oportunidade que a Antram tem para dizer 'meus senhores, vamos apresentar uma contra proposta para evitar esta greve'", afirmou Pedro Pardal Henriques em conferência de imprensa no seu escritório, em Lisboa.
No sábado realiza-se um plenário do SNMMP, em Aveiras de Cima, distrito de Lisboa, no qual "vão ser discutidos assuntos importantes do mundo laboral", segundo Pardal Henriques.
Em conferência de imprensa, Pardal Henriques não poupou nas críticas ao Governo após a definição, na quarta-feira, de serviços mínimos entre 50 e 100%. "Ontem assistimos a uma declaração contra a democracia e, ao serem declarados serviços máximos, os trabalhadores ficaram mais pobres, o mundo laboral ficou mais pobre, e o que aconteceu a estes motoristas pode acontecer a todos os portugueses", defendeu.
O sindicato, que esta quinta-feira entregou uma providência cautelar para impugnar os serviços mínimos, conforme Pardal Henriques adiantou ao Negócios, reúne em plenário conjunto com o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que também convocou a greve, no sábado.
Pardal Henriques leu ainda um comunicado subscrito por "diversas organizações sindicais independentes" em que estas se solidarizam com os motoristas e onde é afirmado que os serviços mínimos definidos constituem "de facto, a violação do direito à greve".
"Se os senhores ministros, em vez de proferirem declarações a dizer 'vão abastecer as viaturas', tivessem ocupado esse tempo a encontrar soluções para resolver os problemas destes trabalhadores que deram origem a esta greve, não estaria ninguém nas filas neste momento", declarou Pedro Pardal Henriques.
O advogado mostrou-se também seguro de que os portugueses compreendem a greve dos motoristas.
"Eu tenho a certeza de que todos os trabalhadores e os portugueses percebem esta greve, em primeiro lugar porque a greve não é por culpa dos sindicatos, mas sim por culpa da teimosia das empresas em não cumprir o que está na lei", declarou Pardal Henriques aos jornalistas, considerando que "os portugueses podem rever-se" nos motoristas.
O porta-voz do SNMMP garantiu que os sindicatos não vão "violar a lei" e que "os motoristas cumprem a lei, ao contrário das outras partes".
"O Governo não está a cumprir a lei ao violar os serviços mínimos decretando-os como serviços máximos, a Antram não está a cumprir a lei", considerou Pardal Henriques.
O advogado disse não compreender como é que a Antram, que "teima em não cumprir a lei" e em não "aceitar nenhuma proposta ou contraproposta", pode "dizer que têm de ser estes motoristas que trabalham de forma escrava que têm de ter humildade".
Pedro Pardal Henriques disse hoje que os plenários de trabalhadores no sábado são a "última oportunidade" para a Antram apresentar uma proposta que cancele a greve dos motoristas. "Será até a essa hora [15:00], nesse plenário, a última oportunidade que a Antram tem para dizer 'meus senhores, vamos apresentar uma contra proposta para evitar esta greve'", afirmou Pedro Pardal Henriques em conferência de imprensa no seu escritório, em Lisboa.
Em conferência de imprensa, Pardal Henriques não poupou nas críticas ao Governo após a definição, na quarta-feira, de serviços mínimos entre 50 e 100%. "Ontem assistimos a uma declaração contra a democracia e, ao serem declarados serviços máximos, os trabalhadores ficaram mais pobres, o mundo laboral ficou mais pobre, e o que aconteceu a estes motoristas pode acontecer a todos os portugueses", defendeu.
O sindicato, que esta quinta-feira entregou uma providência cautelar para impugnar os serviços mínimos, conforme Pardal Henriques adiantou ao Negócios, reúne em plenário conjunto com o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que também convocou a greve, no sábado.
Pardal Henriques leu ainda um comunicado subscrito por "diversas organizações sindicais independentes" em que estas se solidarizam com os motoristas e onde é afirmado que os serviços mínimos definidos constituem "de facto, a violação do direito à greve".
"Se os senhores ministros, em vez de proferirem declarações a dizer 'vão abastecer as viaturas', tivessem ocupado esse tempo a encontrar soluções para resolver os problemas destes trabalhadores que deram origem a esta greve, não estaria ninguém nas filas neste momento", declarou Pedro Pardal Henriques.
O advogado mostrou-se também seguro de que os portugueses compreendem a greve dos motoristas.
"Eu tenho a certeza de que todos os trabalhadores e os portugueses percebem esta greve, em primeiro lugar porque a greve não é por culpa dos sindicatos, mas sim por culpa da teimosia das empresas em não cumprir o que está na lei", declarou Pardal Henriques aos jornalistas, considerando que "os portugueses podem rever-se" nos motoristas.
O porta-voz do SNMMP garantiu que os sindicatos não vão "violar a lei" e que "os motoristas cumprem a lei, ao contrário das outras partes".
"O Governo não está a cumprir a lei ao violar os serviços mínimos decretando-os como serviços máximos, a Antram não está a cumprir a lei", considerou Pardal Henriques.
O advogado disse não compreender como é que a Antram, que "teima em não cumprir a lei" e em não "aceitar nenhuma proposta ou contraproposta", pode "dizer que têm de ser estes motoristas que trabalham de forma escrava que têm de ter humildade".