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Marcelo: Prolongar gestão do Governo por falta de maioria nas eleições seria "má solução"

Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje "uma má solução" um eventual prolongamento do exercício do actual Governo, em gestão, caso das eleições de Outubro não saia um executivo maioritário, afirmando que teria "um preço muito grande" para o país.

TVI renova contrato com comentador Marcelo Rebelo de Sousa
23 de Maio de 2015 às 16:39
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"O facto de haver um prolongamento do Governo em gestão sem nomeação de um novo Governo tem um preço muito grande: não é possível elaborar o orçamento, tem de se governar com duodécimos, caem as medidas adoptadas de acordo com a União Europeia e, portanto, há um risco enorme de só haver (…) Governo daí a cinco ou seis meses e de o ano de 2016 começar com um buraco orçamental monumental", afirmou o comentador político, à margem de um almoço promovido pelo PSD/Maia para homenagear os militantes com 40 anos de filiação.

 

Para Marcelo, é por isso "desejável que o Presidente da República nomeie um Governo o mais rapidamente possível a seguir às eleições".

 

Marcelo Rebelo de Sousa comentava a entrevista de António Costa à edição de hoje do jornal online Observador, na qual o líder do Partido Socialista não esclarece se governará ou não num cenário minoritário, afirmando antes que o Presidente da República, Cavaco Silva, é que não o deixará governar se não tiver maioria nas legislativas.

 

"No contexto atual, em que o Presidente da República decidiu marcar as eleições para uma data onde ele próprio já tem os poderes muitíssimo limitados, mas onde resolveu impor a condição original de que não aceitará governos minoritários, creio que neste momento os portugueses percebem que têm uma escolha muito clara pela frente: ou dão condições de governação maioritária ao PS ou terão de ver arrastar em agonia a actual coligação, em governo de gestão, pelo menos até Fevereiro do próximo ano. Ou, se houver segunda volta nas eleições presidenciais, quem sabe até Abril do próximo ano", refere Costa.

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