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IL e Chega querem eleições antecipadas. Livre "preparado para tudo". PSD ainda não reagiu

IL e Chega defendem dissolução da Assembleia da República e eleições antecipadas. PSD ainda não reagiu à demissão do primeiro-ministro. Presidente da República ouve os partidos com assento parlamentar na quarta-feira.

07 de Novembro de 2023 às 16:29
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, só vai ouvir os partidos na quarta-feira na sequência da crise política desencadeada pela demissão do primeiro-ministro, mas as primeiras reações dos partidos começam a chegar, com a Iniciativa Liberal e o Chega a defenderem a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições.

"Não há outra solução" sem ser dissolver o parlamento e convocar eleições, defendeu o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, para quem "não havia nenhuma condição" para António Costa continuar em funções. "Hoje não é apenas o fim político de António Costa como primeiro-ministro, é também o fim de uma solução para o país que não funcionava", afirmou.

O Chega pronunciou-se na mesma linha, com André Ventura a saudar a decisão de António Costa, considerando que essa era "a única saída".

Defendendo que "os portugueses devem ser chamados novamente às urnas", embora reconhecendo "não ser o melhor momento", André Ventura frisou que dissolver a AR e convocar eleições antecipadas "o mais breve possível" é "a única solução possível neste contexto", porque "qualquer outra será um prolongamento agonizante do governo do PS" e manifestou-se disponível para fazer parte de uma futura solução governativa.

"Estamos prontos para governar. Da nossa parte tudo faremos para ter governo em funções o mais rapidamente possível", disse.

Já o Livre, por via do seu deputado único, Rui Tavares, afirmou estar preparado para todos os cenários, mas escusou-se a falar em eleições antecipadas por entender que este é ainda "o tempo do Presidente de República".

O PSD, principal partido da oposição, ainda não se pronunciou publicamente nem sobre a investigação nem sobre a demissão de António Costa.

Esta manhã, após as buscas no âmbito da investigação a negócios de lítio e hidrogénio e ainda antes do anúncio da demissão do primeiro-ministro, o PSD convocou uma reunião de urgência para esta tarde - segundo uma nota dos sociais-democratas citada pela SIC Notícias e o Observador - após o termo da qual é esperada uma declaração ao país por parte do seu presidente, Luís Montenegro. De acordo com a SIC Notícias, reunião da comissão permanente do PSD começa às 17h.

Já o PS vai reagir, pela voz do seu presidente, Carlos César, numa declaração marcada para as 18h, na sede do partido, de acordo com o Observador.

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