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António Costa: "É uma etapa da vida que se encerra"

Pedido de demissão, que acontece ao fim de quase oito anos na chefia do Governo, foi entretanto "aceite" pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como quem Costa se reuniu, esta manhã, em Belém.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 07 de Novembro de 2023 às 14:58
O primeiro-ministro, António Costa, afastou, esta terça-feira, uma recandidatura ao cargo, depois de ter apresentado a demissão na sequência da investigação a projetos de lítio e hidrogénio.

"Não me vou recandidatar", garantiu, apontando, além disso, que "os processos-crime raramente são rápidos", pelo que "certamente não ficaria a aguardar conclusões para tirar ilações".

Na comunicação aos portugueses, ao início da tarde, em que anunciou a demissão, António Costa afirmou que "é uma etapa que se encerra", assegurando sair de "cabeça erguida" e de "consciência tranquila".

A demissão, ao fim de quase oito anos na chefia do Governo, foi entretanto "aceite" pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como quem se reuniu, esta manhã, em Belém.

António Costa justificou o pedido de saída com o facto de as suspeitas que recaem sobre si não serem compatíveis com o cargo: "É meu entendimento que a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, boa conduta e menos ainda com suspeita de qualquer suspeita de ato criminal, por isso, obviamente apresentei a demissão", afirmou, numa breve comunicação ao país.

António Costa afirmou desconhecer o que lhe é imputável no âmbito da investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio, já que o comunicado do Ministério Público é "omisso" a esse respeito, mas indicou estar "totalmente disponível para colaborar" com a justiça.
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