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Hillary Clinton dá acesso a servidor privado com os seus e-mails à justiça norte-americana

Apesar da recusa inicial, a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos decidiu entregar às autoridades o acesso ao servidor onde estão as mensagens electrónicas enviadas a partir do seu e-mail pessoal enquanto era secretária de Estado. A polémica estalou em Março e o caso tem sido usado pela oposição para acusar Hillary de falta de transparência.

Bloomberg
12 de Agosto de 2015 às 11:22
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Hillary Clinton, candidata do partido democrático à presidência dos Estados Unidos, entregou ao departamento de justiça norte-americano uma 'pen drive' com e-mails de trabalho e o acesso ao seu servidor privado, escreve esta quarta-feira, 12 de Agosto a Reuters.

Em causa está a polémica em torno do facto de a antiga secretária de Estado de Barack Obama (2009-2013) ter enviado mensagens por correio electrónico com informação sensível de trabalho a partir de casa. O Governo norte-americano considera que os registos federais são propriedade do Estado e proíbe o envio de emails através de uma rede insegura, algo que pode colocar em causa a segurança nacional, caso estas missivas sejam interceptadas, explica a Reuters.

A polémica estalou em Março e desde então a oposição tem usado o caso para acusar a candidata democrata de falta de transparência e de contornar a lei. 

A conta de email privada de Hillary Clinton estava ligada a um servidor na sua casa em Nova Iorque. Durante meses, os republicanos exigiram a Clinton que desse acesso voluntário a este servidor, para que fosse inspeccionado por uma autoridade independente, algo que esta se recusou a fazer.

Ainda não é claro se a entrega destes registos agora foi voluntária, se foi em resposta a um pedido do Governo, ou consequência de uma intimação. O FBI e o Departamento de Justiça recusaram comentar este caso, escreve a Reuters.

O Departamento de Justiça informou que o FBI iniciou a sua investigação depois de o inspector geral Charles McCullogh III, que supervisiona as agências governamentais, ter formalmente alertado para o facto de alguma informação classificada não estar sobre controlo do Governo.

McCullogh disse ter encontrado pelo menos quatro e-mails, numa amostra de 40 missivas de Hillary que foi autorizado a inspeccionar, com informação que considerada "classificada" na altura em que foram enviados, sendo que dois deles continham informação classificada como 'top secret, o mais alto nível de categorização.

Hillary "prometeu cooperar" com a investigação, disse apenas Nick Merrill, porta-voz de campanha da candidata democrata, assegurando que "se surgirem mais questões, continuaremos a dar-lhes resposta".

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