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Ex-adjunto de Galamba nega ter agredido ou roubado computador

Frederico Pinheiro, demitido de funções pelo ministro das Infraestruturas, alega ter sido impedido de levar objetos do gabinete após ter sido exonerado. Garante que só se defendeu após ter sido agarrado por quatro pessoas do gabinete.

DR
28 de Abril de 2023 às 19:21
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Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas que foi demitido de funções por "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades" inerentes ao exercício das funções, rejeita ter agredido pessoas do gabinete de João Galamba ou ter roubado um computador. Afiança que apenas se tentou defender após ter sido agarrado e sublinha que devolveu o equipamento por sua iniciativa.

Em declarações ao Negócios, Frederico Pinheiro relata que, após ter recebido um telefonema de Galamba onde este o informou da exoneração do cargo, dirigiu-se ao Ministério das Infraestruturas para recolher os objetos pessoais. "Estavam quatro pessoas no gabinete que não queriam que eu retirasse as minhas coisas pessoais, incluindo um computador". "Apenas me defendi."

O ex-adjunto adianta também que foi agarrado por estas quatro pessoas e que acabou por fugir para a garagem do prédio, numa tentativa de sair do edifício. Deparando-se com as portas bloqueadas, descreve, terá ligado à PSP a relatar que estava a ser impedido de abandonar o edifício. Na porta principal, o segurança ter-lhe-á também dado indicação de que tinha recebido ordens para não o deixar sair. "Fui eu quem chamei a PSP para poder sair do edifício, conta".

Enquanto aguardava pela polícia, adianta também, tentou ir de novo ao gabinete para retirar pertences, local onde a PSP o encontrou à chegada às instalações do Ministério.

Segundo Frederico Pinheiro, a PSP autorizou-o a levar o computador, que diz ser um portátil do gabinete mas que tinha informação pessoal, acabando por sair do edifício acompanhado pelas autoridades policiais.

Já em casa, adianta, terá sido alertado para a possilidade de o computador ter informação classificada. "Voluntariamente, entreguei o computador e fi-lo chegar ao ministério assim que fui alertado que o mesmo poderia ter informação confidencial", afirma, rejeitando que tenha existido ação da Polícia Judiciária. 

 
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