Notícia
Diretor da PJ: “Foi um membro do Governo que me contactou” sobre computador do ex-adjunto
Luís Neves revelou esta quarta-feira que a Polícia Judiciária está a trabalhar com o DIAP de Lisboa no caso que envolve o computador desviado por Frederico Pinheiro, o ex-adjunto de João Galamba. O Expresso avança que o membro do Governo em causa foi mesmo o ministro das Infraestruturas.
O diretor da Polícia Judiciária (PJ) revelou hoje, em declarações aos jornalistas, que foi contactado por um membro do Governo no caso do computador de Frederico Pinheiro, o ex-adjunto exonerado pelo ministro João Galamba, no Ministério das Infraestruturas.
"Foi um membro do Governo que me contactou", disse Luís Neves. "Nós registámos essa situação como inquérito. Recuperámos o equipamento que já tinha sido recuperado por outra estrutura do Estado [o SIS]. No dia seguinte estava na posse do CEGER [Centro de Gestão da Rede Informática do Governo]. O equipamento está connosco", afirmou.
Luís Neves acrescentou ainda que a PJ avisou de imediato o Ministério Público (MP) sobre "tudo o que se estava a passar" e entregou "uma proposta de trabalho" ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Agora o objetivo será fazer um rastreio informático ao computador de Frederico Pinheiro e, garante Luís Neves, "será a Polícia Judiciária a fazê-lo". Esta é a primeira vez que o diretor da PJ fala publicamente sobre o caso.
Entretanto, o Expresso avançou que o membro do Governo referido por Luís Neves é mesmo João Galamba. O semanário, que cita fonte próxima do processo, escreve que foi o ministro a fazer queixa ao diretor da PJ através de um telefonema.
Ontem, o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) esclareceu que por sua própria iniciativa pediu informações sobre a intervenção do Sistema de Informações e Segurança (SIS) no caso da recuperação do computador com informação classificada.
Numa nota divulgada, o Conselho de Fiscalização do SIRP esclarece que, na sequência das notícias vindas a público no passado dia 18 relativas ao envolvimento do SIS na recuperação de um computador portátil do Estado, "de imediato e por sua própria iniciativa, diligenciou no sentido da obtenção da informação necessária ao cumprimento da sua missão de fiscalização".
No sábado, o ministro João Galamba explicou que o computador continha "um amplo acervo de documentos classificados", pelo que, tendo o mesmo sido levado para fora do Ministério, justificou que fossem alertadas as autoridades competentes, no caso, a PJ e SIS.
"Foi um membro do Governo que me contactou", disse Luís Neves. "Nós registámos essa situação como inquérito. Recuperámos o equipamento que já tinha sido recuperado por outra estrutura do Estado [o SIS]. No dia seguinte estava na posse do CEGER [Centro de Gestão da Rede Informática do Governo]. O equipamento está connosco", afirmou.
Agora o objetivo será fazer um rastreio informático ao computador de Frederico Pinheiro e, garante Luís Neves, "será a Polícia Judiciária a fazê-lo". Esta é a primeira vez que o diretor da PJ fala publicamente sobre o caso.
Entretanto, o Expresso avançou que o membro do Governo referido por Luís Neves é mesmo João Galamba. O semanário, que cita fonte próxima do processo, escreve que foi o ministro a fazer queixa ao diretor da PJ através de um telefonema.
Ontem, o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) esclareceu que por sua própria iniciativa pediu informações sobre a intervenção do Sistema de Informações e Segurança (SIS) no caso da recuperação do computador com informação classificada.
Numa nota divulgada, o Conselho de Fiscalização do SIRP esclarece que, na sequência das notícias vindas a público no passado dia 18 relativas ao envolvimento do SIS na recuperação de um computador portátil do Estado, "de imediato e por sua própria iniciativa, diligenciou no sentido da obtenção da informação necessária ao cumprimento da sua missão de fiscalização".
No sábado, o ministro João Galamba explicou que o computador continha "um amplo acervo de documentos classificados", pelo que, tendo o mesmo sido levado para fora do Ministério, justificou que fossem alertadas as autoridades competentes, no caso, a PJ e SIS.