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Cristas: Novo aumento de impostos admitido por Costa é "assalto" aos contribuintes

A presidente do CDS-PP disse esta segunda-feira que o aumento de impostos indirectos admitido pelo primeiro-ministro numa entrevista configura "um assalto" ao bolso dos contribuintes e cria um clima de instabilidade no país.

03 de Outubro de 2016 às 15:19
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"O primeiro-ministro confirmou hoje as piores expectativas e receios dos portugueses quando vem afirmar na entrevista que dá que haverá um novo aumento de impostos, aumento de impostos indirectos e eu lembro que estes impostos indirectos são impostos cegos àquilo que é o rendimento dos portugueses", afirmou Assunção Cristas.

 

A líder centrista, que falava aos jornalistas na ilha do Pico, para participar na campanha eleitoral para as legislativas regionais dos Açores, considerou que o próximo Orçamento do Estado vai, assim, contemplar "mais um assalto ao bolso dos contribuintes portugueses e sobretudo de uma forma absolutamente insensível àquilo que é a capacidade de rendimento dos portugueses".

 

Para Assunção Cristas, este anúncio "cria um clima permanente de dúvida, de instabilidade, de desconfiança e as pessoas não podem ter tranquilidade".

 

O primeiro-ministro, António Costa, deu hoje uma entrevista ao jornal Público e, à pergunta se vai subir impostos indirectos, respondeu: "O principal imposto indirecto - o IVA - não só não aumentou como a mudança que houve foi no sentido de o reduzir, no caso pontual da restauração. Há outros impostos indirectos que já tiveram actualização. É provável que no próximo ano haja também outra tributação indirecta".

 

O primeiro-ministro não concretizou os impostos indirectos nos quais pode haver aumentos, referindo que "pode haver outra tributação indirecta. O país tem de fazer escolhas. Queremos baixar a tributação sobre o trabalho ou não queremos? Queremos tributar mais o investimento ou tributar menos o investimento?"

 

Para António Costa, há "outros impostos especiais sobre o consumo que dependem de escolhas individuais: produtos de luxo, tabaco, álcool. Não estou a fazer qualquer moral fiscal, mas dependem da escolha".

 

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