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Carlos César: PS não se radicalizou, é a alternativa à direita neoliberal

À entrada para o XXI Congresso Nacional do PS, o presidente socialista respondeu aos críticos que acusam o partido de se ter radicalizado. Para César, "o PS não se radicalizou, impediu a radicalização na sociedade portuguesa".

Bruno Simão/Negócios
03 de Junho de 2016 às 18:55
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Para o presidente do PS, Carlos César, os acordos de incidência parlamentar que permitiram ao PS formar Governo, com o inédito apoio dos partidos de esquerda, não significa que o partido se tenha radicalizado. Significa que "o PS quer ser e é hoje uma alternativa à direita neoliberal" representada em Portugal pelo PSD e pelo CDS, defendeu esta sexta-feira, 3 de Junho, o homem que neste XXI Congresso Nacional do PS será reconduzido na presidência do partido.

 

"O PS não se radicalizou, impediu a radicalização na sociedade portuguesa", prosseguiu César que vê os últimos meses como uma fase em que o partido pôde "reafirmar a sua identidade, em consonância com a sua história".

 

Carlos César defende mesmo que "se tivéssemos acompanhado o movimento de flexão à direita, teríamos sido submersos num núcleo político cujas alternativas seriam apenas os extremismos à esquerda e à direita".

 

A chamada "geringonça" foi formada num "contexto de particular dificuldade, quer no plano internacional quer no nacional", reconhece o presidente socialista que lembra que esta é "uma situação que não foi anteriormente vivida" pelo que este Congresso que hoje se inicia é uma oportunidade de "reflexão".

 

Por fim, a expectativa de Carlos César em relação à posição que será assumido por alguns dos mais mediáticos críticos socialistas à solução governativa protagonizada por António Costa, como são os casos de Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto, é muito simples: "Espero que os críticos critiquem", rematou, à entrada na FIL, onde se realiza o Congresso socialista.

 

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