Notícia
Alegre quer vitória nas autárquicas para reforçar Governo
Histórico militante do PS diz que aliança com o PSD seria "traição" ao eleitorado socialista.
O histórico militante socialista Manuel Alegre defendeu este sábado que o resultado das eleições autárquicas poderá ter uma leitura nacional e desafiou o PS a concertar-se na vitória das autárquicas para "evitar certas agressões".
O segundo dia do XXI Congresso do PS tem sido marcado por intervenções de figuras de peso do partido. O ex-vice-presidente da Assembleia da República foi ao palco para defender que o PS "tem de ganhar as eleições autárquicas para garantir e reforçar a sustentabilidade do Governo e para evitar certas agressões". Alegre não rejeita assim que o resultado das eleições marcadas para Setembro ou Outubro do próximo ano tenha impacto ao nível nacional.
A polémica em torno do impacto que as eleições podem ter em termos nacionais surgiu depois das declarações deu Presidente da República que defendeu a estabilidade do Governo até às autárquicas e depois "logo se vê". Palavras que ressuscitaram preocupações à esquerda, que estavam adormecidas pela proximidade que Marcelo Rebelo de Sousa tem demonstrado face ao Governo desde o início do seu mandato.
Na intervenção que fez perante os militantes do PS, Manuel Alegre defendeu a solução governativa de esquerda que levou o PS à liderança do Governo, argumentando que o PS "não está manietado" por esta solução. "O PS estaria sequestrado se fizesse uma aliança com o PSD, porque isso seria uma traição ao nosso eleitorado", disse o ex-candidato às presidenciais de 2006 e 2011.
Alegre rejeitou ainda a ideia de o PS discutir uma reforma da Segurança Social, como o PSD propôs na sexta-feira, com a criação de uma comissão para o efeito. "Nós somos a favor da Segurança Social pública e ele (Pedro Passos Coelho), como primeiro-ministro, quis privatizar a Segurança Social".
O segundo dia do XXI Congresso do PS tem sido marcado por intervenções de figuras de peso do partido. O ex-vice-presidente da Assembleia da República foi ao palco para defender que o PS "tem de ganhar as eleições autárquicas para garantir e reforçar a sustentabilidade do Governo e para evitar certas agressões". Alegre não rejeita assim que o resultado das eleições marcadas para Setembro ou Outubro do próximo ano tenha impacto ao nível nacional.
A polémica em torno do impacto que as eleições podem ter em termos nacionais surgiu depois das declarações deu Presidente da República que defendeu a estabilidade do Governo até às autárquicas e depois "logo se vê". Palavras que ressuscitaram preocupações à esquerda, que estavam adormecidas pela proximidade que Marcelo Rebelo de Sousa tem demonstrado face ao Governo desde o início do seu mandato.
Na intervenção que fez perante os militantes do PS, Manuel Alegre defendeu a solução governativa de esquerda que levou o PS à liderança do Governo, argumentando que o PS "não está manietado" por esta solução. "O PS estaria sequestrado se fizesse uma aliança com o PSD, porque isso seria uma traição ao nosso eleitorado", disse o ex-candidato às presidenciais de 2006 e 2011.
Alegre rejeitou ainda a ideia de o PS discutir uma reforma da Segurança Social, como o PSD propôs na sexta-feira, com a criação de uma comissão para o efeito. "Nós somos a favor da Segurança Social pública e ele (Pedro Passos Coelho), como primeiro-ministro, quis privatizar a Segurança Social".