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Draghi: BCE fará o que estiver ao seu alcance para elevar a inflação o mais depressa possível

O mandato do BCE dita que a autoridade deve controlar a inflação, o que não tem conseguido nos últimos tempos. Mas Mario Draghi deixa claro que tudo será feito para que a inflação suba o mais depressa possível. E se os actuais instrumentos não funcionarem poderão ser pensadas novas soluções.

Reuters
21 de Novembro de 2014 às 09:48
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"Vamos fazer o que devemos para aumentar a inflação e as expectativas de inflação tão depressa quanto possível, tal como o nosso mandato de estabilidade de preços exige", afirmou esta sexta-feira o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, numa conferência que está a decorrer em Frankfurt.

 

As expectativas de curto prazo da inflação "têm descido para níveis que julgo serem excessivamente baixas", acrescentou.

 

A inflação na Zona Euro situou-se em 0,4% em Outubro, de acordo com os dados divulgados no dia 14 de Novembro pelo Eurostat, e que confirmam a primeira leitura, conhecida no final do mês passado. Em Setembro, a inflação estava nos 0,3%. O nível considerado ideal para a inflação é de cerca de 2%.

 

"Há uma combinação de políticas que vão funcionar para trazer crescimento e inflação de regresso a um caminho saudável", salientou o presidente da autoridade.

 

E Mario Draghi deixou claro o seu compromisso com esta missão: "Se a nossa política não for suficientemente efectiva para alcançar isto, ou se mais riscos para a inflação se materializarem, vamos intensificar a pressão e aumentar ainda mais os canais através dos quais intervimos, ao alterarmos adequadamente o tamanho, o ritmo e a composição das nossas compras".

 

Draghi tem feito várias declarações que apontam para que o BCE esteja determinado em cumprir este mandato. Ainda na última segunda-feira, 17 de Novembro, o responsável admitiu alargar o programa de compra de dívida privada, passando a abranger a dívida soberana.

 

A compra de "asset-backed securities", ou seja, dívida titularizada com créditos a empresas como activos subjacentes, já é possível desde esta sexta-feira, 21 de Novembro, depois de ontem o BCE ter publicado as definições do programa.

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