O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou este sábado, 19 de janeiro, que é possível um novo acordo comercial com a China, em resultado das negociações entre as duas potências, mas negou estar a estudar levantar as tarifas sobre o país asiático.
"Realmente tivemos um número extraordinário de reuniões e um acordo poderia muito bem acontecer com a China. Está a correr bem", disse o Presidente aos jornalistas antes de partir para Dover (Delaware, EUA) para se reunir com as famílias dos quatro soldados norte-americanos mortos num ataque jihadista na Síria.
"Se chegarmos a um acordo, certamente não teremos sanções e, se não chegarmos a um acordo, vamos ter", advertiu Trump, citado pela EFE.
Trump salientou que "as coisas estão a correr muito bem com a China e o comércio", considerando como "informações falsas" a notícia divulgada esta semana pelo The Wall Street Journal segundo a qual os Estados Unidos estavam a estudar levantar as tarifas impostas ao gigante asiático.
A segunda ronda de negociações com vista a terminar com o conflito bilateral terá lugar em Washington dias 30 e 31, num encontro entre as delegações lideradas pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, e pelo representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer.
Sobre as negociações com a Coreia do Norte, nomeadamente sobre a desnuclearização do país asiático, Donald Trump disse aos jornalistas que foi conseguido "um progresso tremendo".
"Fizemos muitos progressos sobre os quais a comunicação social não noticiou, fizemos muitos avanços sobre a desnuclearização e falámos sobre muitas coisas diferentes, mas temos um progresso tremendo que não foi relatado, infelizmente ", disse o Presidente norte-americano.