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A semana em oito gráficos: investidores aplaudem disponibilidade da China para comprar mais aos EUA

As bolsas mundiais subiram de forma generalizada esta semana. A abertura da China para aumentar as importações de produtos dos EUA ajudou à tendência, animando também o petróleo e o dólar.

Bolsas sobem generalizadamente com novas da China

Bolsas sobem generalizadamente com novas da China
As bolsas do Velho Continente e norte-americanas tiveram um saldo semanal generalizadamente positivo, muito à conta da expectativa de um acordo que ponha termo às tensões comerciais entre Washington e Pequim. A China parece estar disponível para corresponder às pretensões dos EUA e avançar com um plano de reforço das compras de bens norte-americanos para, daqui a seis anos, garantir uma relação comercial equilibrada entre as duas economias. A notícia animou fortemente as bolsas na última sessão da semana.

PSI-20 sobe mais de 2% entre segunda e sexta-feira

PSI-20 sobe mais de 2% entre segunda e sexta-feira
O índice de referência nacional avançou 2,21% no cômputo da semana, elevando para 7,1% o ganho no acumulado do ano. Entre as valorizações na Europa Ocidental, o PSI-20 esteve no patamar das maiores subidas, sendo que o britânico FTSE foi o que menos avançou.

Jerónimo Martins foi a cotada que mais valorizou na praça lisboeta

Jerónimo Martins foi a cotada que mais valorizou na praça lisboeta
A retalhista dona do Pingo Doce foi a cotada do PSI-20 que mais terreno ganhou na semana, com uma valorização acumulada de 13,19%. Depois de um ano "horribilis", a Jerónimo Martins volta a ser uma das empresas preferidas dos gestores para investir em 2019. As empresas de retalho e a Nos lideram a preferência dos gestores de ações nacionais para investir na bolsa lisboeta.

Metro Bank com o melhor desempenho do Stoxx600

Metro Bank com o melhor desempenho do Stoxx600
O britânico Metro Bank foi o título do índice de referência europeu Stoxx600 que mais subiu no agregado da semana, ao avançar 17%. O banco esteve a ser impulsionado pelo anúncio da abertura de uma terceira agência na City londrina.

First Republic Bank anima S&P 500

First Republic Bank anima S&P 500
O First Republic Bank somou 14,97% esta semana, tendo sido o título do Standard & Poor’s 500 que mais terreno ganhou, contribuindo para a valorização agregada de 2,71% do índice esta semana. A sustentar a cotada norte-americana de gestão de bancos e fortunas esteve o anúncio dos resultados do quarto trimestre, que foram superiores ao previsto pelo consenso de mercado.

Dólar com primeiro ganho semanal do ano

Dólar com primeiro ganho semanal do ano
A moeda norte-americana valorizou face a um cabaz de moedas parceiras, no acumulado entre segunda e sexta-feira, tendo mesmo registado o primeiro ganho semanal deste ano. Aliás, desde meados de dezembro que não subia em termos semanais. Assim como as bolsas mundiais, o dólar esteve a ser animado pelo otimismo em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China.

Petróleo marca terceira semana de subidas

Petróleo marca terceira semana de subidas
O "ouro negro" subiu pela terceira semana consecutiva, tendo na sexta-feira sido animado pela expectativa de que os cortes de produção da Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP +) e a previsível procura robusta de combustível mantenham os mercados equilibrados. As notícias provenientes da China, que apontam para um alívio das tensões com os EUA, deram também um grande impulso.

Juros portugueses sobem mas aliviam em Espanha e Itália

Juros portugueses sobem mas aliviam em Espanha e Itália
A taxa de juro associada à dívida a 10 anos de Portugal subiu (2,2 pontos base) no acumulado desta semana, o mesmo sucedendo com a “yield” das obrigações alemães na mesma maturidade. Já no caso de Espanha e de Itália houve uma tendência de alívio nos títulos de dívida com o mesmo prazo de vencimento. Nos EUA, com o “shutdown” na sua quinta semana, a dívida não se revelou tão atrativa, tendo os juros subido 8,71 pontos base nas obrigações a 10 anos.
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As bolsas do Velho Continente apresentaram um saldo generalizadamente positivo esta semana, à semelhança dos EUA, sustentadas por bons resultados económicos e corporativos do outro lado do Atlântico e pelos sinais de alívio das tensões comerciais entre Washington e Pequim.

 

Na sexta-feira a tendência de subida foi reforçada pelo facto de a China parecer estar disponível para corresponder às pretensões dos EUA e avançar com um plano de reforço das compras de bens norte-americanos para, daqui a seis anos, garantir uma relação comercial equilibrada entre as duas economias. 

 

Também o petróleo ganhou com este alívio dos receios em torno da disputa comercial entre as duas maiores economias mundiais, tendo sido também animado pelos cortes da OPEP e pelas previsões de uma procura robusta por combustíveis.

 

O dólar beneficiou também deste cenário mais propício para as relações comerciais entre os EUA e a China.

 

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