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Trump admite prolongar tréguas com a China além de 1 de março
O presidente dos Estados Unidos admitiu que, se os dois países estiverem próximos de um acordo, o prazo de 1 de março pode resvalar ligeiramente de forma a permitir que se feche esse entendimento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu esta terça-feira, 12 de fevereiro, prolongar o prazo da trégua comercial com a China – agora fixado em 1 de março – para permitir que os dois países alcancem um acordo capaz de pôr fim à disputa comercial.
De acordo com a Reuters, ainda que tenha admitido esta possibilidade, Trump sublinhou que prefere que a data-limite seja cumprida e que espera encontrar-se com o presidente chinês Xi Jinping para fechar esse entendimento.
Altos responsáveis dos Estados Unidos chegaram esta terça-feira à capital chinesa para dar início a uma nova ronda de negociações com as autoridades de Pequim, com o objetivo de fechar um acordo até ao final do mês e evitar uma escalada das tarifas.
O presidente dos Estados Unidos diz agora que, se as duas partes se aproximarem de um acordo, o limite poderá resvalar ligeiramente além de 1 de março, dia em que findam os três meses de tréguas comerciais, iniciadas em dezembro.
"Está a correr muito bem na China", afirmou Donald Trump, em declarações aos jornalistas na casa Branca, citado pela agência noticiosa.
Em dezembro do ano passado, à margem da cimeira do G20, em Buenos Aires, o presidente dos Estados Unidos e o seu homólogo chinês acordaram uma trégua de 90 dias para tentarem alcançar um entendimento.
Se esse acordo não for alcançado, os Estados Unidos vão aumentar de 10% para 25% a tarifa aplicada sobre 200 mil milhões de dólares de importações chinesas, a que Pequim deverá responder com uma subida das taxas aduaneiras sobre cerca de 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos, que foram anunciadas no ano passado como forma de retaliação.