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Wall Street sobe com alívio na ameaça da guerra comercial EUA-China

Os principais índices da bolsa nova-iorquina abriram em alta num dia em que os receios de um não-entendimento comercial entre os Estados Unidos e a China são aliviados por Trump. O presidente norte-americano abriu a possibilidade de adiar o prazo das tréguas entre as duas maiores economias do mundo.

Reuters
13 de Fevereiro de 2019 às 14:37
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A bolsa de Nova Iorque abriu em alta, com os três principais índices a negociarem no verde depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter sinalizado a possibilidade de adiar o prazo-limite das tréguas com a China, a bem da negociação do acordo comercial.

O generalista S&P500 sobe pela quarta sessão, somando 0,43% para os 2.756,40 pontos. O tecnológico Nasdaq conta o mesmo número de sessões de ganhos, avançando 0,31% para os 7.437,42 pontos. Por fim, o industrial Dow Jones conta a segunda sessão no verde, deixando para trás o ciclo de quatro sessões no vermelho, e valorizando agora 0,39% para 25.524,01 pontos. Uma das empresas que serve de termómetro para a indústria norte americana, a Caterpillar, ilustra o sentimento positivo com uma subida de 0,73% para os 133,65 dólares.

O otimismo surge depois de Trump ter admitido um alargamento do período de tréguas comerciais com a China, o qual tinha o terminus marcado para o próximo dia 1 de março, data a partir da qual os Estados Unidos prometiam subir de 10% para 25% a tarifa aplicada sobre 200 mil milhões de dólares de importações chinesas. "O mercado está a ter em consideração o facto de que estão a decorrer conversações", comentou um analista da nova-ioquina SlateStone Wealth LLC.

O presidente chinês, Xi Jinping, vai receber na sexta-feira o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o representante do Comércio, Robert Lighthizer, para mais uma sessão de negociações. Nos últimos dias também tem sido noticiada a possibilidade de o presidente norte-americano ter um encontro com Xi Jinping. 

Os dados divulgados esta quarta-feira, 13 de fevereiro, relativos à inflação nos Estados Unidos, servem para reforçar o ânimo dos investidores quanto ao rumo da economia. Janeiro foi o terceiro mês no qual os preços ao consumidor se mantiveram estáveis, pelo que o receio de que a Reserva Federal Americana aumente a taxa de juro diretora fica agora diminuído. "Não há necessidade de uma rvenção da Fed agora", comenta o mesmo analista. 


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