Notícia
Putin “não exclui” apoiar intervenção militar na Síria se houver provas contra Al-Assad
O Presidente russo diz não excluir a possibilidade de aprovar uma intervenção militar na Síria, mas para isso será preciso ficar provado a utilização de armas químicas por parte do Governo liderado por Bashar al-Assad. E Vladimir Putin não está convencido que isso tenha acontecido.
- 4
- ...
Vladimir Putin tem sido um dos maiores aliados de Al-Assad, rejeitando qualquer intervenção militar no país, tendo até agora rejeitado a acusação dos EUA de que o regime sírio tenha utilizado armas químicas num ataque nos arredores de Damasco.
Mas as últimas declarações de Putin sugerem alguma abertura. Numa entrevista à AP e à estação de televisão russa, questionado sobre se o seu país aprovaria uma acção militar contra Damasco, caso fosse provado o uso de armas químicas por parte do Governo, o Presidente da Rússia respondeu: “Não excluo” essa possibilidade, de acordo com a Reuters.
Contudo, o líder russo deixou claro que ainda não está convencido do uso de armas químicas, tal como acusa os EUA e alguns responsáveis europeus. “Não temos dados de que essas substâncias químicas – não é claro que sejam armas químicas ou substâncias químicas lesivas – tenham sido usadas pelo exército” sírio.
Em causa está um ataque no dia 21 de Agosto, através de armas químicas, nos arredores de Damasco e que provocou a morte de mais de 1.400 pessoas. Este caso provocou várias trocas de acusações entre países europeus e os EUA contra o regime sírio. O Governo liderado por Al-Assad acusa os rebeldes de serem os responsáveis pelo uso destas armas químicas, acusando os EUA de serem os fornecedores do material.