O líder dos EUA afirmou que não vai permitir aos deputados que "ponham em perigo a saúde das crianças ao atrasarem o relógio" no âmbito do combate às alterações climáticas.

"2014 foi o ano mais quente do planeta desde que há registos. (...) Ouvi dizer que algumas pessoas querem ignorar a evidência afirmando que não somos cientistas, que não dispomos de informação suficiente para actuar. Bem, eu também não sou cientista, mas conheço muitos, muito bons", afirmou.

Barack Obama reiterou que a comunidade científica internacional concorda que a actividade humana está a alterar o clima e que se não se actuar "com determinação vamos continuar a assistir ao aumento do nível dos oceanos, ondas de calor mais fortes, secas e inundações perigosas".

"O Pentágono disse que as alterações climáticas representam riscos imediatos para a nossa segurança nacional. Temos de actuar", sublinhou.

Obama garantiu estar determinado a que os Estados Unidos impulsionem a ação internacional contra as alterações climáticas e recordou o acordo histórico alcançado em 2014 com a China para limitar as emissões de gases de efeito de estufa.