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Goldman Sachs: É mais provável acordo China-EUA do que aumento de tarifas

As perspetivas para o fim da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China saíram abaladas após a ameaça de aumento de tarifas avançada por Trump. Contudo, o Goldman Sachs vê boas hipóteses de que exista entendimento.

Bloomberg
06 de Maio de 2019 às 10:14
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Mesmo após a ameaça de Trump de aplicar tarifas mais pesadas sobre as importações chinesas, o Goldman Sachs acredita que a assinatura de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo é ainda o cenário mais provável.

O Goldman escreveu numa nota aos investidores que é "ligeiramente" mais provável que exista um acordo comercial por oposição à hipótese de aumento de tarifas, cita a CNBC. O banco de investimento aponta um risco de 40% de esta última opção se vir a verificar.

A questão surge após Trump ter anunciado na sua conta do Twitter que pretende aumentar as tarifas de 10% sobre 200 mil milhões de dólares em importações chinesas para 25%, já esta sexta-feira, 10 de maio. E mais: "em breve" serão impostas tarifas sobre o equivalente a mais 325 mil milhões de dólares de produtos oriundos da China.

A ameaça foi colocada antes da visita da delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, a Washington, que estava marcada para esta quarta-feira, 8 de maio. Esperava-se que nesta ocasião fossem concluídas as negociações e fechado um acordo. Agora, fontes próximas dos chineses dizem que estes estão a considerar a hipótese de não comparecer ou de adiar por um dia a visita à Casa Branca, tornando os prazos para atingir o acordo mais curtos.

"O indicador mais importante no curto prazo é a ida da delegação chinesa a Washington na quarta-feira, dia 8 de maio, tal como está agendado. A comparência dos chineses indicaria que um acordo é ainda razoavelmente provável", escreve o Goldman.

Para esta casa de investimento, as conversações atingiram agora o "ponto nevrálgico" e, apesar de continuar a apontar a possibilidade de entendimento, o Goldman  assume que as hipóteses de chegar a acordo são agora menores do que antes da ameaça de Trump.

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