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França vai investir 425 milhões de euros no combate ao terrorismo

O primeiro-ministro francês anunciou que o governo gaulês vai criar 2.680 novos postos de trabalho na área dos serviços de informação e elevar em 425 milhões de euros o esforço orçamental no combate ao terrorismo. Manuel Valls assegura, contudo, que este montante resultará de poupanças alcançadas em outras áreas do investimento público.

21 de Janeiro de 2015 às 11:48
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A França vai incrementar esforços para combater o terrorismo. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo primeiro-ministro gaulês, Manuel Valls, confirmando assim uma medida que já havia ficado implícita nas mais recentes declarações de membros do governo francês.

 

De acordo com a BBC, a França vai canalizar 425 milhões de euros no combate ao terrorismo e criar 2.680 novos postos de trabalho na área da informação e segurança. O primeiro-ministro esclareceu, no entanto, que a verba canalizada no combate ao terrorismo provirá de poupanças em outras áreas da despesa pública, pelo que não exigirá um aumento do montante previsto no orçamento vigente.

 

Como tal, este esforço financeiro não vai requerer a aprovação da Comissão Europeia que, anteriormente, já fez referência ao elevado défice orçamental previsto por Paris. Ainda assim, Manuel Valls, citado pela agência Bloomberg, afirmou que "iremos salientar que estes esforços custam dinheiro".

 

Desde os ataques terroristas iniciados a 7 de Janeiro, o exército francês já mobilizou mais de 10 mil homens para vigiar e proteger vários locais públicos considerados sensíveis à execução de novos atentados.

 

Ao anunciar novos investimentos em equipamentos militares e de protecção, incluindo coletes à prova de bala, Manuel Valls deixou uma afirmação concisa: "Vamos prosseguir a nossa luta contra o terrorismo de forma incansável".

 

Esta terça-feira, também o Presidente norte-americano Barack Obama pediu o apoio do Congresso para um reforço do combate ao terrorismo, nomeadamente à organização auto-proclamada de Estado Islâmico (EI). Obama solicitou aos congressistas que Washington possa recorrer à força para combater o EI.

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