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FMI vai votar para retirar limite de idade e abrir caminho a Georgieva
Os representantes dos países que constituem o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão votar para deixar cair o limite de idade imposto ao diretor-geral, o que abre caminho à nomeada europeia, Kristalina Georgieva.
A búlgara Kristalina Georgieva reuniu o apoio europeu para se candidatar a o cargo de diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), substituindo Christine Lagarde, mas a idade é um problema. Mas poderá deixar de ser em breve.
Com 66 anos, a nomeada da União Europeia para o cargo, que tem ficado em mãos europeias desde a criação do FMI, esbarra numa regra que existe no Fundo: o diretor-geral só pode ser nomeado caso tenha menos de 65 anos, não podendo exercer o cargo para lá dos 70 anos (cada mandato é de cinco anos). É isso que acontece desde 1951.
Contudo, a instituição com base em Washington está prestes a eliminar esse limite. Esta quarta-feira, 22 de agosto, a administração do FMI recomendou ao conselho de governadores - os representantes dos países que formam o FMI - para votarem a remoção do limite de idade que atualmente se aplica à posição do diretor-geral.
Para a administração do Fundo "eliminar o limite da idade iria fazer com que as condições de nomeação do diretor-geral ficassem em linha com as nomeações dos membros do conselho de administração, que o diretor-geral lidera, e a nomeação do presidente do Banco Mundial, que não está sujeito ao limite de idade". O FMI e o Banco Mundial foram criados na mesma altura, no pós-guerra, surgindo de um acordo entre os EUA e os países europeus.
O limite de idade cairá se houve uma maioria simples, desde que haja um mínimo de participação da maioria dos governadores que têm dois terços das quotas de voto, as quais dependem do peso de cada país no capital do FMI. O voto vai decorrer entre 21 de agosto e 4 de setembro.
Christine Lagarde sairá oficialmente do Fundo a 12 de setembro. Os candidatos à sua sucessão deverão ficar fechados a 6 de setembro e o processo de seleção encerrará a 4 de outubro.
Com 66 anos, a nomeada da União Europeia para o cargo, que tem ficado em mãos europeias desde a criação do FMI, esbarra numa regra que existe no Fundo: o diretor-geral só pode ser nomeado caso tenha menos de 65 anos, não podendo exercer o cargo para lá dos 70 anos (cada mandato é de cinco anos). É isso que acontece desde 1951.
Para a administração do Fundo "eliminar o limite da idade iria fazer com que as condições de nomeação do diretor-geral ficassem em linha com as nomeações dos membros do conselho de administração, que o diretor-geral lidera, e a nomeação do presidente do Banco Mundial, que não está sujeito ao limite de idade". O FMI e o Banco Mundial foram criados na mesma altura, no pós-guerra, surgindo de um acordo entre os EUA e os países europeus.
O limite de idade cairá se houve uma maioria simples, desde que haja um mínimo de participação da maioria dos governadores que têm dois terços das quotas de voto, as quais dependem do peso de cada país no capital do FMI. O voto vai decorrer entre 21 de agosto e 4 de setembro.
Christine Lagarde sairá oficialmente do Fundo a 12 de setembro. Os candidatos à sua sucessão deverão ficar fechados a 6 de setembro e o processo de seleção encerrará a 4 de outubro.