Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Aliados atacam armas químicas na Síria. Putin pede reunião emergência da ONU

EUA, Reino Unido e França avançaram com um conjunto de ataques a alvos que estavam identificados como produtores de armas químicas. As reacções já se fizeram ouvir de todo o mundo. Os aliados dizem que não havia alternativa. Da Rússia chegou a condenação, com Putin a pedir uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Donald Trump

Donald Trump
O presidente dos EUA anunciou que foram lançados "ataques de precisão" contra alvos associados com o programa de armas químicas da Síria. Donald Trump anunciou assim, na Casa Branca, que tinha sido lançada uma "operação conjunta" com a França e o Reino Unido para punir o regime de Bashar al-Assad.Trump condenou os ataques químicos "monstruosos" levados a cabo pelo regime de Damasco E garantiu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".

Theresa May

Theresa May
A primeira-ministra britânica considerou que não havia "alternativa ao uso da força". "Isto foi apenas sobre o uso de armas químicas", rejeitando que este ataque tenha estado relacionado com "mudanças no regime" sírio.

Emmanuele Macron

Emmanuele Macron
"Não podemos tolerar a banalização do uso das armas químicas", afirmou o presidente francês, realçando que o ataque "está circunscrito às operações do regime sírio que permitem a produção e utilização de armas químicas".

Vladimir Putin

Vladimir Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, condenou os ataques perpetrados contra a Síria e exigiu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Putin considera que a intervenção dos EUA e dos seus aliados na Síria pode representar um agravar da catástrofe humanitária que se vive naquele país, além de afectar as relações internacionais. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, diz que os ataques desta madrugada são um "enorme retrocesso no processo de negociações". O embaixador russo, Anatoly Antonov, afirmou, através da rede social Twitter que "mais uma vez, fomos ameaçados. Avisámos que tais acções não ficariam sem consequências.

Bashar al-Assad

Bashar al-Assad
"Esta agressão não faz mais do que reforçar a determinação da Síria em continuar a lutar e esmagar o terrorismo, em cada parcela do seu território", afirmou o presidente da Síria, que garante que vai continuar a "lutar contra o terrorismo".

António Guterres

António Guterres
"Eu apelo a todos os Estados membros para que exerçam contenção nestas circunstâncias perigosas e para evitar todos os actos que possam agravar a situação e agravar o sofrimento do povo sírio", refere António Guterres em comunicado citado pela AFP.

Jean-Claude Juncker

Jean-Claude Juncker
"O uso de armas químicas é inaceitável e deve ser condenado nos seus termos máximos. A comunidade internacional tem de identificar e responsabilizar quem levou a cabo os ataques químicos", afirmou o presidente da Comissão Europeia, em comunicado. O responsável apelou a um cessar-fogo "duradouro" na Síria.

Augusto Santos Silva

Augusto Santos Silva
Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Augusto Santos Silva, diz que "compreende as razões e a oportunidade desta intervenção militar", adiantando ser "inaceitável o recurso a meios e formas de guerra que a humanidade não pode tolerar". No entanto, Portugal diz ser necessário "evitar qualquer escalada no conflito sírio, que gere ainda mais insegurança, instabilidade e sofrimento na região".
14 de Abril de 2018 às 11:12
  • ...

Dissuadir o regime de Bashar al-Assad de repetir o alegado uso de armas químicas na sua guerra contra os rebeldes. Foi este o objectivo do ataque aéreo lançado na madrugada de sábado pelos EUA, Reino Unido e França contra vários alvos na Síria.

Houve três alvos deste ataque conjunto, tendo sido lançados mais de 100 mísseis. O primeiro, perto de Damasco, onde estava o centro de investigação científica que, segundo os EUA, era utilizado para "investigação, desenvolvimento, produção e testes de armas químicas e biológicas", de acordo com as agências internacionais.

 

O segundo alvo foi um depósito de armas químicas situado a oeste de Homs onde seriam guardadas as principais reservas de gás sarin.

 

E o terceiro alvo foi um armazém de armas químicas que seria também um "importante centro de comandos".

E se os aliados que realizaram o ataque consideram que não havia alternativa possível, a Rússia não partilha desta visão. Já há vários responsáveis a pedir contenção. "Portugal compreende as razões e a oportunidade desta intervenção militar."



O que dizem os vários responsáveis sobre o ataque:

Donald Trump

O presidente dos EUA anunciou que foram lançados "ataques de precisão" contra alvos associados com o programa de armas químicas da Síria. Donald Trump anunciou assim, na Casa Branca, que tinha sido lançada uma "operação conjunta" com a França e o Reino Unido para punir o regime de Bashar al-Assad.Trump condenou os ataques químicos "monstruosos" levados a cabo pelo regime de Damasco E garantiu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".

Theresa May

A primeira-ministra britânica considerou que não havia "alternativa ao uso da força". "Isto foi apenas sobre o uso de armas químicas", rejeitando que este ataque tenha estado relacionado com "mudanças no regime" sírio.

Emmanuele Macron

"Não podemos tolerar a banalização do uso das armas químicas", afirmou o presidente francês, realçando que o ataque "está circunscrito às operações do regime sírio que permitem a produção e utilização de armas químicas".

Vladimir Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, condenou os ataques perpetrados contra a Síria e exigiu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Putin considera que a intervenção dos EUA e dos seus aliados na Síria pode representar um agravar da catástrofe humanitária que se vive naquele país, além de afectar as relações internacionais.

 

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, diz que os ataques desta madrugada são um "enorme retrocesso no processo de negociações".

O embaixador russo, Anatoly Antonov, afirmou, através da rede social Twitter que "mais uma vez, fomos ameaçados. Avisámos que tais acções não ficariam sem consequências.

Bashar al-Assad

"Esta agressão não faz mais do que reforçar a determinação da Síria em continuar a lutar e esmagar o terrorismo, em cada parcela do seu território", afirmou o presidente da Síria, que garante que vai continuar a "lutar contra o terrorismo".

Iraque

Os ataques aéreos são "um desenvolvimento muito perigoso", salientou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque. "Tal acção pode provocar consequências perigosas, ameaçando a segurança e estabilidade da região e dando ao terrorismo outra oportunidade para crescer depois de ter sido expulso do Iraque", salienta o mesmo comunicado.


António Guterres apela à contenção

"Eu apelo a todos os Estados membros para que exerçam contenção nestas circunstâncias perigosas e para evitar todos os actos que possam agravar a situação e agravar o sofrimento do povo sírio", refere António Guterres em comunicado citado pela AFP.

Jean-Claude Juncker

"O uso de armas químicas é inaceitável e deve ser condenado nos seus termos máximos. A comunidade internacional tem de identificar e responsabilizar quem levou a cabo os ataques químicos", afirmou o presidente da Comissão Europeia, em comunicado. O responsável apelou a um cessar-fogo "duradouro" na Síria.

Augusto Santos Silva
Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Augusto Santos Silva, diz que "compreende as razões e a oportunidade desta intervenção militar", adiantando ser "inaceitável o recurso a meios e formas de guerra que a humanidade não pode tolerar". No entanto, Portugal diz ser necessário "evitar qualquer escalada no conflito sírio, que gere ainda mais insegurança, instabilidade e sofrimento na região".

Marcelo Rebelo de Sousa
"Só vontade de construir a paz permitirá caminhos de futuro" na Síria, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Ver comentários
Saber mais Síria Rússia Anatoly Antonov Theresa May EUA Reino Unido Damasco França Emmanuele Macron
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio