Notícia
Presidente do Parlamento Europeu alerta para necessidade de evitar escalada
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, defendeu este sábado ser preciso "evitar uma escalada do conflito na Síria" depois dos ataques desta madrugada realizados em conjunto pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
14 de Abril de 2018 às 10:26
"O uso de armas químicas é inaceitável, mas é preciso evitar uma escalada militar na Síria", afirmou Tajani numa intervenção transmitida pela rádio pública RAI1.
Tajani adiantou que, na segunda-feira, a operação na Síria será discutida no Parlamento Europeu, afirmando esperar que sejam dados "passos para uma solução pacífica que inclua a União Europeia e as Nações Unidas".
O presidente do Parlamento Europeu admitiu temer que a situação "possa degenerar" e sublinhou que existem "demasiados interesses extra sírios e actores que não aparecem, mas estão presentes [no conflito]".
Antonio Tajani mostrou-se "muito preocupado" pela população civil, ainda que os ataques desta madrugada não tenham provocado mortos nem feridos civis, e referiu que "o perigo é o que se pode passar a seguir".
"O futuro da Europa passa também pela política internacional e esta inclui a Síria", referiu.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à "acção monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".
A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.
"A Rússia convoca uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para discutir as ações agressivas dos Estados Unidos e seus aliados", refere em comunicado Moscovo.
Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) tinham previsto iniciar hoje uma investigação sobre o alegado ataque com armas químicas. A missão recebeu um convite do Governo sírio, sob pressão da comunidade internacional.
Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afectadas no ataque de 7 de Abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghuta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.
Tajani adiantou que, na segunda-feira, a operação na Síria será discutida no Parlamento Europeu, afirmando esperar que sejam dados "passos para uma solução pacífica que inclua a União Europeia e as Nações Unidas".
Antonio Tajani mostrou-se "muito preocupado" pela população civil, ainda que os ataques desta madrugada não tenham provocado mortos nem feridos civis, e referiu que "o perigo é o que se pode passar a seguir".
"O futuro da Europa passa também pela política internacional e esta inclui a Síria", referiu.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à "acção monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".
A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.
"A Rússia convoca uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para discutir as ações agressivas dos Estados Unidos e seus aliados", refere em comunicado Moscovo.
Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) tinham previsto iniciar hoje uma investigação sobre o alegado ataque com armas químicas. A missão recebeu um convite do Governo sírio, sob pressão da comunidade internacional.
Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afectadas no ataque de 7 de Abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghuta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.