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A equipa de Trump: homens, brancos e muito conservadores
Eleito presidente, Trump tem agora de escolher os nomes que vão integrar a sua administração. Há toda uma luta de bastidores a travar antes de as escolhas serem anunciadas mas parece certo que a equipa de Trump será maioritariamente composto por homens brancos muito conservadores.
Até tomar posse Donald Trump tem pouco mais de dois meses para escolher a equipa que fará alinhar na sua futura administração. Ainda mal o agora presidente eleito tinha sido anunciado como o vencedor das eleições americanas e já a comunicação social estava inundada de supostas escolha.
Entre os eleitos poderão surgir republicanos que tenham apoiado outros candidatos nas primárias do partido, nota o jornal online Politico que, ainda assim, cita uma fonte próxima de Trump que afiança que ficarão de fora aqueles "que pisaram o risco". Mas olhando para os nomes mais proeminentes que vão pingando na imprensa fica claro um padrão: homens, brancos e ideologicamente da ala direita conservadora. E que não tenham pisado o risco.
Além do conservador Mike Pence, que será vice-presidente, Trump deverá apostar nas figuras que mais o apoiaram na corrida à Casa Branca. É o caso de Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Representantes, e de Rudy Giuliani, antigo mayor de Nova Iorque, apontados para os cargos de secretário de Estado e Procurador-geral (equivalente a ministro da Justiça), respectivamente.
Ambos correspondem ao modelo enunciado. Tal como o senador do Alabama, Jeff Sessions (o primeiro senador a apoiar Trump), e o ex-senador Jim Talent, vistos como possíveis escolhas para secretário da Defesa. Outra hipótese para esta pasta seria o general Mike Flynn, embora o antigo director da CIA precisasse que o Congresso lhe desse autorização especial para ocupar o cargo.
Já para secretário da Segurança Nacional perfila-se o nome do congressista Michael McCaul, apesar de Giuliani também estar a ser ventilado. No discurso de vitória, Trump fez questão de chamar Giuliani ao palco e dirigir-lhe um agradecimento especial. Por isso não espanta que juntamente a Mike Rogers, ex-presidente da Comissão de Serviços Secretos da Câmara, o ex-mayor nova-iorquino seja também apontado para director da CIA. Parece certo é que Giuliani estará no elenco final. No Tesouro, o nome mais forte é o de Steven Mnuchin, co-fundador e director-executivo da Dune Capital Management.
Também para o "staff" de Trump na Casa Branca se mantém o paradigma. Para chefe de gabinete estão em cima de mesa uma vez mais Gingrich e Giuliani e também Chris Christie, governador de Nova Jérsia e actual chefe da equipa de transição de Trump.
Recruta difícil?