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Barclays acredita que vitória de Trump pode acelerar acordo dos EUA com o Deutsche Bank

Os analistas do banco britânico antecipam que a eleição de Donald Trump vai conduzir a acordos mais rápidos e menos onerosos para os bancos europeus com processos no Departamento de Justiça dos EUA.

reuters
11 de Novembro de 2016 às 10:31
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A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos pode conduzir a acordos mais rápidos e menos onerosos entre os bancos europeus e o Departamento de Justiça norte-americano. Quem o diz é o Barclays, numa nota de análise divulgada esta sexta-feira, 11 de Novembro, citada pela Bloomberg.

"Algumas nomeações democratas no Departamento de Justiça dos Estados Unidos têm apenas algumas semanas antes de serem substituídas", referem os analistas do Barclays Mike Harrison e Jeremy Sigee. "Acelerar os acordos com os bancos pode ser uma maneira de acabar o mandato com uma sensação de realização".

O alemão Deutsche Bank é um dos bancos que ainda não chegou a acordo com as autoridades norte-americanas, depois de ter recebido uma penalização - fixada inicialmente em 14 mil milhões de dólares – pela venda irregular de instrumentos financeiros.

Segundo cálculos da Bloomberg, desde 2008, o maior banco da Europa já pagou mais de 10,5 mil milhões de dólares (9,6 mil milhões de euros) em coimas e acordos legais. No final de Setembro, o banco tinha provisões de 5,9 mil milhões de euros para questões legais.

Enquanto bancos como o Deutsche Bank e o Credit Suisse, que já estão em negociações com o Departamento de Justiça, podem ver o seu processo acelerado, outros como o Royal Bank of Scotland – em fases mais preliminares – podem estar em desvantagem, de acordo com o Barclays. 

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