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Seul insiste em procurar diálogo com Pyongyang para pôr fim à crise

A Coreia do Sul insistiu hoje que vai procurar o diálogo com a Coreia do Norte, enquanto responde com firmeza aos seus testes de mísseis, como o realizado hoje, o qual sobrevoou o Japão pela primeira vez desde 2009.

1 Coreia do Sul
29 de Agosto de 2017 às 09:13
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"O Governo fará esforços diplomáticos para resolver o problema nuclear da Coreia do Norte de forma pacífica", afirmou hoje o ministro da Unificação de Seul, Cho Myoung-gyon, após o mais recente disparo de um míssil por parte de Pyongyang, citado pela agência Yonhap.

O titular da Unificação sul-coreano fez o comentário durante a sua intervenção num fórum sobre ajuda humanitária à Coreia do Norte, horas depois de o regime de Kim Jong-un ter efetuado o seu 13.º lançamento de um míssil balístico desde o início do ano.

O ministro da Unificação alinhou-se assim com a postura que tem sido exibida pelo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, desde a sua chegada ao poder em maio, a qual tem sido a de seguir uma dupla via: procurar diálogo, por um lado, e prosseguir com as sanções contra a Coreia do Norte, por outro, com o objetivo de conseguir a sua desnuclearização.

"A Coreia do Norte tem-se concentrado no desenvolvimento de programas nuclear e de mísseis, ignorando os pedidos internacionais. O Governo [sul-coreano] condena veementemente a provocação", afirmou Cho Myoung-gyon em referência ao lançamento de hoje.

A Coreia do Norte lançou hoje pelas 06:30 (23:00 de segunda-feira em Lisboa) um novo míssil, a partir das proximidades de Pyongyang, que caiu a aproximadamente de 1.180 quilómetros do Cabo de Erimo, na ilha de Hokkaido, após percorrer mais de 2.700 quilómetros e alcançar o 'pico' a cerca de 550 quilómetros de altura, de acordo com informações do executivo japonês.

Na sequência do disparo do míssil pela Coreia do Norte, o primeiro a sobrevoar território japonês desde 2009, e a pedido de Tóquio e Washington, o Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza, esta tarde, uma reunião de emergência, em Nova Iorque.

Já relativamente à situação humanitária no hermético país vizinho, o ministro da Unificação sul-coreano lamentou a suspensão da ajuda durante nove anos por parte dos anteriores governos da Coreia do Sul. "Mesmo no 'pico' da crise nuclear com a Coreia do Norte, a comunidade internacional continuou a prestar assistência humanitária ao Norte", disse, lamentando que a política tenha tido influência neste domínio.
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