Notícia
Blinken já está na China para iniciar um "degelo" diplomático
Chefes da diplomacia da China e dos Estados Unidos reunidos. Secretário de Estado norte-americano ficará dois dias para conversações que abrangerão a cooperação económica, o conflito Rússia-Ucrânia e Taiwan.
18 de Junho de 2023 às 10:57
Os chefes da diplomacia da China, Qin Gang, e dos Estados Unidos, Anthony Blinken, reuniram-se este domingo em Pequim, no início da primeira visita de um secretário de Estado norte-americano ao país em cinco anos.
Blinken chegou a Pequim no início da manhã deste domingo, tornando-se também o mais alto funcionário dos Estados Unidos a visitar a China desde que o Presidente Joe Biden iniciou o mandato em 2021.
Permanecerá em Pequim dois dias, para conversações que abrangerão "a cooperação económica, o conflito Rússia-Ucrânia, a questão de Taiwan e os preparativos para as próximas reuniões de alto nível", segundo os meios de comunicação chineses.
Qin e Blinken já tinham trocado críticas na quarta-feira, durante uma conversa telefónica que constituiu o primeiro contacto bilateral de alto nível em meses, segundo a agência espanhola EFE.
O ministro chinês apelou então aos Estados Unidos para que cessem ações que prejudiquem a segurança soberana e os interesses de desenvolvimento da China "em nome da concorrência".
Blinken pediu a Qin que "mantenha as linhas de comunicação abertas" para evitar conflitos.
O gabinete de Blinken admitiu anteriormente que não se esperam grandes avanços nas conversações, dadas as muitas áreas de fricção entre Washington e Pequim.
A ideia continua a ser iniciar um "degelo" diplomático e manter um diálogo para "gerir responsavelmente a relação sino-americana", disse o Departamento de Estado a propósito da visita, segundo a agência francesa AFP.
A visita de Blinken estava inicialmente prevista para fevereiro, na sequência do encontro entre Biden e o Presidente chinês, Xi Jinping, à margem de uma cimeira do G20 na Indonésia, em novembro.
A viagem foi adiada em cima da hora, devido ao sobrevoo de território norte-americano por um balão chinês, que Washington considerou ser espião e Pequim disse ser um aparelho meteorológico que se tinha desviado da rota.
Enquanto Blinken voava para a China, Biden minimizou o episódio do balão.
"Não creio que os dirigentes [chineses] soubessem onde estava o balão, o que continha e o que se estava a passar", disse aos jornalistas no sábado.
"Penso que foi mais embaraçoso do que intencional", acrescentou, citado pela AFP.
A reunião entre Qin e Blinken será seguida de um jantar de trabalho, de acordo com a agência norte-americana AP.
Na segunda-feira, Blinken terá novas conversações com Qin, bem como com o principal diplomata chinês, Wang Yi, e possivelmente com Xi Jinping, acrescentou a AP.
O anterior secretário de Estado norte-americano a visitar a China foi Mike Pompeo, em outubro de 2018.
Blinken chegou a Pequim no início da manhã deste domingo, tornando-se também o mais alto funcionário dos Estados Unidos a visitar a China desde que o Presidente Joe Biden iniciou o mandato em 2021.
Qin e Blinken já tinham trocado críticas na quarta-feira, durante uma conversa telefónica que constituiu o primeiro contacto bilateral de alto nível em meses, segundo a agência espanhola EFE.
O ministro chinês apelou então aos Estados Unidos para que cessem ações que prejudiquem a segurança soberana e os interesses de desenvolvimento da China "em nome da concorrência".
Blinken pediu a Qin que "mantenha as linhas de comunicação abertas" para evitar conflitos.
O gabinete de Blinken admitiu anteriormente que não se esperam grandes avanços nas conversações, dadas as muitas áreas de fricção entre Washington e Pequim.
A ideia continua a ser iniciar um "degelo" diplomático e manter um diálogo para "gerir responsavelmente a relação sino-americana", disse o Departamento de Estado a propósito da visita, segundo a agência francesa AFP.
A visita de Blinken estava inicialmente prevista para fevereiro, na sequência do encontro entre Biden e o Presidente chinês, Xi Jinping, à margem de uma cimeira do G20 na Indonésia, em novembro.
A viagem foi adiada em cima da hora, devido ao sobrevoo de território norte-americano por um balão chinês, que Washington considerou ser espião e Pequim disse ser um aparelho meteorológico que se tinha desviado da rota.
Enquanto Blinken voava para a China, Biden minimizou o episódio do balão.
"Não creio que os dirigentes [chineses] soubessem onde estava o balão, o que continha e o que se estava a passar", disse aos jornalistas no sábado.
"Penso que foi mais embaraçoso do que intencional", acrescentou, citado pela AFP.
A reunião entre Qin e Blinken será seguida de um jantar de trabalho, de acordo com a agência norte-americana AP.
Na segunda-feira, Blinken terá novas conversações com Qin, bem como com o principal diplomata chinês, Wang Yi, e possivelmente com Xi Jinping, acrescentou a AP.
O anterior secretário de Estado norte-americano a visitar a China foi Mike Pompeo, em outubro de 2018.