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Trump insinua possível manipulação eleitoral e chama "diabo" a Hillary Clinton

"Tenho medo de que a eleição [agendada para 8 de Novembro] possa ser manipulada, tenho de ser honesto", disse o candidato republicano na segunda-feira durante um comício na cidade de Columbus, no Estado do Ohio.

Reuters
02 de Agosto de 2016 às 17:25
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O candidato republicano nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira durante comícios que receia que a votação de Novembro possa ser alvo de manipulações e comparou a rival democrata Hillary Clinton ao "diabo".

 

"Tenho medo de que a eleição [agendada para 8 de Novembro] possa ser manipulada, tenho de ser honesto", disse o candidato republicano na segunda-feira durante um comício na cidade de Columbus, no Estado do Ohio.

 

Pouco depois, durante uma entrevista ao canal de televisão norte-americano FOX, o empresário reiterou os seus receios.

 

"Será melhor termos cuidado, porque esta eleição irá ser manipulada. E espero que os republicanos estejam atentos ou irão tirar-nos [a vitória na eleição]", advertiu Trump.

 

Também na segunda-feira, mas num comício no Estado da Pensilvânia, Donald Trump elevou a fasquia dos ataques a Hillary Clinton e comparou a ex-secretária de Estado norte-americana ao "diabo".

 

Segundo o magnata do sector do imobiliário, o senador do Vermont Bernie Sanders, que foi adversário de Clinton nas primárias democratas, devia ter prosseguido com a sua campanha, em vez de apoiar a ex-primeira-dama e a antiga senadora por Nova Iorque.

 

"Ele [Sanders] teria sido um herói (...). Mas fez um pacto com o diabo. Ela [Clinton] é o diabo", afirmou o empresário.

 

Estas declarações surgem depois de Trump ter sido duramente criticado, incluindo por notáveis republicanos, por ter falado de forma inapropriada sobre um casal norte-americano muçulmano cujo filho morreu em combate no Iraque em 2004.

 

O casal foi convidado a intervir na Convenção Nacional do Partido Democrata, que decorreu na semana passada, e o pai do capitão Khan criticou nomeadamente a intenção de Donald Trump de proibir a entrada a todos os muçulmanos no território norte-americano.

 

Após a convenção democrata, realizada em Filadélfia (Pensilvânia), Clinton surge na liderança das sondagens de intenções de voto.

 

Uma das mais recentes, realizada pelo canal NBC e divulgada hoje, a candidata democrata consegue uma vantagem de oito pontos percentuais sobre Trump, 50% e 42% respectivamente. Na semana passada, as sondagens indicavam que os candidatos estavam quase empatados.

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