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Três agentes cubanos libertados por Washington recebidos por Raúl Castro

O Presidente cubano, Raúl Castro, recebeu, esta quarta-feira, em Havana, os três agentes cubanos libertados pelos Estados Unidos no âmbito de uma troca de prisioneiros com Cuba, informou a televisão estatal da ilha.

18 de Dezembro de 2014 às 09:24
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Vestido com o seu uniforme de general, o Presidente cubano abraçou os três homens, que foram condenados a duras penas por espionagem em 2001 antes de serem libertados no quadro de uma recente aproximação entre Havana e Washington.

 

"Estou orgulhoso de vocês, pela resistência que demonstraram, pela coragem e pelo exemplo que representam para todos", declarou Castro, diante das câmaras de televisão.

 

A libertação de Gerardo Hernández, Ramón Labanino e Antonio Guerrero foi anunciada, esta quarta-feira, no mesmo dia em que Havana soltou o norte-americano Alan Gross, detido há cinco anos em Cuba por espionagem.

 

Os três agentes eram os últimos três membros do grupo que ficou conhecido como "Cinco de Cuba", condenados em 2001 por espionagem, considerados em Cuba como "heróis" e "combatentes antiterroristas".

 

Os elementos do grupo "Cinco de Cuba" foram detidos no final da década de 90 quando a polícia federal norte-americana (FBI) desmantelou uma rede de espionagem, denominada "Avispa", que actuava no sul da Florida.

 

As libertações foram acompanhadas pelo anúncio do restabelecimento histórico das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, interrompidas há mais de meio século.

 

"General, nós estamos ainda muito emocionados, as palavras não saem, mas aquela que me vem à cabeça é 'obrigado'", disse Gerardo Hernandez, dirigindo-se ao Presidente cubano.

 

As imagens seguintes mostraram os reencontros dos antigos prisioneiros com os familiares e com os dois outros agentes cubanos - Rene Gonzalez e Fernando Gonzalez - libertados anteriormente.

As autoridades cubanas admitiram que os cinco homens eram agentes dos serviços secretos, mas rejeitaram a acusação de espionagem.

 

Segundo Havana, os cinco agentes infiltraram-se entre as milícias que conspiravam contra o regime cubano então liderado por Fidel Castro na Florida para prevenir actos de terrorismo contra Cuba.

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