Segundo as sondagens, divulgadas pela imprensa após o encerramento do escrutínio, o conservador Mauricio Macri é o segundo candidato mais votado, seguido do peronista dissidente Sergio Massa.

Nenhum dos três candidatos favoritos conseguiu, de acordo com as intenções de voto, obter os 45% ou os 40% com dez pontos de vantagem sobre o segundo mais votado, necessários para chegar à primeira volta à Casa Rosada, a sede da presidência.

A confirmarem-se os resultados das sondagens, será a primeira vez que as eleições presidenciais na Argentina vão ter uma segunda volta, desde que o país regressou à democracia, em 1983.

As eleições decorreram com incidentes pontuais em algumas mesas de voto, como a falta de boletins.

A votos apresentaram-se seis candidatos a Presidente da Argentina.

Mais de 32 milhões de argentinos foram chamados a eleger não só o Presidente do país, mas também onze governadores, e, pela primeira vez, os deputados do parlamento do Mercosul, organização que reúne cinco países latino-americanos (Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

Os eleitores foram também convocados para escolher 130 deputados e 14 senadores.

As eleições presidenciais marcam o fim do mandato de Cristina Fernández Kirchner. A realizar-se, a segunda volta será a 22 de Novembro.