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Senado dos EUA agenda para hoje voto para acabar com o "shutdown"

Os republicanos estão cada vez mais confiantes que os democratas estão a ser alvos de críticas pela paralisação parcial da administração (‘shutdown’) e que vão acabar por ceder.

Yuri Gripas/Reuters
22 de Janeiro de 2018 às 07:49
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O Senado norte-americano vai prosseguir as negociações sobre um orçamento provisório, prevendo-se para hoje a votação de um eventual acordo que permita reabrir a administração federal, encerrada parcialmente durante o fim-de-semana após o chumbo de um orçamento.

 

Perante a ausência de acordo entre eleitos republicanos e democratas para a votação, que esteve prevista para domingo, o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, anunciou no domingo à noite que as negociações serão retomadas esta segunda-feira. A votação está agora agendada para o meio-dia de hoje.

 

Os senadores vão levar a votação um projecto de lei que permitirá manter a administração em funcionamento até ao próximo dia 8 de Fevereiro, precisou McConnell.

 

A proposta daria mais tempo a republicanos e democratas para negociar orçamentos definitivos para o ano fiscal de 2018, mas não é claro que estejam garantidos os 60 votos necessários para aprovar esta iniciativa.

 

"Ainda temos de alcançar um acordo para seguir em frente", disse o líder democrático, Chucj Schumer, acrescentando que as negociações vão prosseguir.

 

Os republicanos estão cada vez mais confiantes que os democratas estão a ser alvos de críticas pela paralisação parcial da administração (‘shutdown’) e que vão acabar por ceder.

 

A Casa Branca e os líderes republicanos já garantiram que não vão negociar com os democratas sobre a imigração até que esta situação seja ultrapassada.

 

O governo federal norte-americano está paralisado parcialmente desde a meia-noite, situação conhecida como ‘shutdown’, devido à falta de um acordo, na sexta-feira, entre republicanos e democratas no Senado (câmara alta do Congresso) sobre uma proposta de orçamento provisório que manteria os serviços a funcionar.

 

Os democratas condicionaram o apoio ao projecto orçamental à regularização de cerca de 800 mil jovens indocumentados, conhecidos como "dreamers" ("sonhadores" na tradução em português), que chegaram aos Estados Unidos ainda crianças.

 

Em Outubro de 2013, durante a Presidência de Barack Obama, um bloqueio orçamental levou a 16 dias de paralisação da maior parte dos serviços públicos nos Estados Unidos.

 

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