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Trump acusa democratas de pensarem mais nos imigrantes ilegais do que no país

O fracasso no acordo para o Orçamento no Senado levou ao encerramento parcial dos serviços do Governo dos Estados Unidos.

Yuri Gripas/Reuters
20 de Janeiro de 2018 às 14:09
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O Presidente dos Estados Unidos acusou, este sábado, os democratas de pensarem nos "imigrantes ilegais" antes do exército ou da segurança das fronteiras, revela a Lusa. Estas declarações surgem depois do encerramento parcial da Administração Federal ("shutdown") causada pelo fracasso de um acordo para o Orçamento no Senado.

"Os democratas estão muito mais preocupados com os imigrantes ilegais do que o nosso grande exército ou a segurança em nossa fronteira perigosa do sul", declarou Donald Trump, durante a madrugada no Twitter.


Os membros do Partido Democrata "poderiam ter chegado facilmente a um acordo, mas preferiram jogar o cartão do ‘shutdown'", referiu o chefe de Governo norte-americano.


Trump referiu, ironicamente, que no seu primeiro aniversário de Presidência os democratas quiseram dar-lhe um presente simpático e ainda que é necessário eleger mais congressistas republicanos nas eleições de 2018.


O Governo dos Estados Unidos da América iniciou às 00:00 locais (mais uma hora em Lisboa) o encerramento parcial dos seus serviços devido à falta de fundos para os financiar, após ter falhado a tentativa de compromisso para o Orçamento.


Esta paralisação parcial, apesar das intensas negociações entre republicanos e democratas e a intervenção do presidente norte-americano, coincide com o primeiro aniversário de Donald Trump na Casa Branca.


A proposta de Orçamento apresentada pelos republicanos obteve mais votos a favor (50) que contra (48), mas foram insuficientes para aprovar as verbas que exigiam o apoio de 60 senadores.


A última vez que o Governo dos Estados Unidos teve de fechar por falta de fundos foi em Outubro de 2013 com Barack Obama na Casa Branca, situação que durou 16 dias.


Na altura, Obama mandou para casa mais de 800 mil funcionários públicos – os considerados não essenciais -, encerrou museus e parques nacionais, e cancelou tratamentos experimentais em centros federais de investigação médica.

 

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