Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Dilma garante que vai proceder a "grandes cortes" e "fazer de tudo" para cumprir meta orçamental

A economia brasileira está numa tendência decrescente desde 2013. Este ano deverá registar uma queda de 1% para depois voltar a crescer 2% em 2016.

A carregar o vídeo ...
Rousseff: We Will Have to Rationalize Our Spending
01 de Abril de 2015 às 11:49
  • ...

O Governo brasileiro garante que vai cumprir a meta orçamental para este ano. O compromisso de Brasília surgiu horas depois de dados oficiais demonstrarem que o défice orçamental em Fevereiro alcançou o pior resultado neste mês desde 1997.

 

"Nós vamos fazer grandes cortes. Vou fazer de tudo para cumprir a meta", disse Dilma Rousseff em entrevista à agência Bloomberg. O Governo brasileiro registou um défice de 58,6 mil milhões de reais em Fevereiro, um valor superior aos 28 mil milhões de reais esperados pelos analistas consultados pela Bloomberg.

 

A presidente brasileira disse que a redução do défice iria permitir aumentar a confiança na economia e prevê que o crescimento vai recuperar a tempo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro no próximo ano.

 

Pela sua parte, o ministro das Finanças tem defendido que é necessário proceder a cortes nas despesas e ao aumento de impostos para evitar um corte no rating soberano do Brasil.

 

Joaquim Levy comprometeu-se a passar de um saldo primário negativo de 0,64% registado no ano passado para um excedente primário (sem incluir os juros da dívida) equivalente a 1,2% do produto interno bruto este ano.

 

Actualmente, o Brasil está com um rating de BBB-, um nível acima de lixo, atribuido pela Standard&Poor's. A agência de notação financeira espera que Brasília continue a implementar medidas para reduzir o défice orçamental do país, depois de ter fechado 2014 com 6,7% de défice.

 

A economia brasileira está numa tendência decrescente desde 2013 quando cresceu 2,7% para crescer apenas 0,1% no ano passado. Para este ano, a S&P estima um queda de 1% do PIB brasileiro para depois voltar a crescer 2% em 2016.

Ver comentários
Saber mais Dilma Rousseff Brasil Joaquim Levy economia negócios e finanças macroeconomia conjuntura
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio