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Isabel dos Santos com ambições políticas? "Por agora, gosto de fazer o que faço: ser empreendedora"
A líder da petrolífera angolana diz que há muitas formas de contribuir para o desenvolvimento de África para além da política. Mas não fechou terminantemente a porta a essa possibilidade.
A presidente da Sonangol evitou hoje responder a questões sobre a sua possível ambição de entrar na política, preferindo destacar as suas actuais funções enquanto empresária à frente da petrolífera estatal como forma de melhorar as condições no continente africano.
"Acha que tenho?", respondeu Isabel dos Santos à pergunta lançada pela moderadora do Reuters Newsmaker sobre se tem vontade de entrar na vida política, como o seu pai, presidente de Angola durante 38 anos.
"A minha verdadeira paixão é ser empreendedora, adoro consturir coisas, acordar de manhã e ter uma ideia, reunir a equipa certa à minha volta para me desafiar, conseguimos pôr as coisas a funcionar. Acredito que há muitas formas de resolver os problemas de África: criar empregos, criar oportunidades, criar negócios é uma forma tão boa como a política," defendeu.
Perante a insistência em relação à pergunta, a filha do antigo presidente angolano insistiu na resposta evasiva, mas não fechou totalmente a porta: "Por agora, gosto de fazer o que faço: ser empreendedora".
A empresária realçou ainda a importância que teve, na sua formação enquanto gestora, da experiência alcançada nos últimos 20 anos antes de chegar à liderança da Sonangol, nomeadamente a operação de fusão da Zon com a Optimus para criar a Nos ou a participação no IPO da Oi no Brasil.
E recusou a ideia de existência de monopólios em Angola: "Não queremos monopólios, os monopólios são maus, criam um mau ambiente para os empreendedores", acrescentou, ilustrando com a preparação em curso da Lei da Concorrência, que será submetida à Assembleia Nacional ainda este ano.
Com João Lourenço à frente do país depois das eleições presidenciais de Agosto - mantendo-se o MPLA na liderança - , Isabel dos Santos disse que a alteração não mudou a relação com a empresa pública: "As nossas relações estão totalmente alinhadas", garantiu, acrescentando que o novo presidente está "totalmente ao corrente" dos planos de Isabel dos Santos para a petrolífera.
(Notícia actualizada às 19:31 com mais informação)
"Acha que tenho?", respondeu Isabel dos Santos à pergunta lançada pela moderadora do Reuters Newsmaker sobre se tem vontade de entrar na vida política, como o seu pai, presidente de Angola durante 38 anos.
Perante a insistência em relação à pergunta, a filha do antigo presidente angolano insistiu na resposta evasiva, mas não fechou totalmente a porta: "Por agora, gosto de fazer o que faço: ser empreendedora".
A empresária realçou ainda a importância que teve, na sua formação enquanto gestora, da experiência alcançada nos últimos 20 anos antes de chegar à liderança da Sonangol, nomeadamente a operação de fusão da Zon com a Optimus para criar a Nos ou a participação no IPO da Oi no Brasil.
E recusou a ideia de existência de monopólios em Angola: "Não queremos monopólios, os monopólios são maus, criam um mau ambiente para os empreendedores", acrescentou, ilustrando com a preparação em curso da Lei da Concorrência, que será submetida à Assembleia Nacional ainda este ano.
Com João Lourenço à frente do país depois das eleições presidenciais de Agosto - mantendo-se o MPLA na liderança - , Isabel dos Santos disse que a alteração não mudou a relação com a empresa pública: "As nossas relações estão totalmente alinhadas", garantiu, acrescentando que o novo presidente está "totalmente ao corrente" dos planos de Isabel dos Santos para a petrolífera.
(Notícia actualizada às 19:31 com mais informação)