Notícia
Operação Marquês: Primo de José Sócrates já foi notificado da acusação
O primo de José Sócrates foi na sexta-feira notificado da acusação da ‘Operação Marquês’, na qual o antigo primeiro-ministro também é arguido, ficando os 28 acusados informados da decisão do Ministério Público, disse à Lusa a Procuradoria-Geral da República.
25 de Novembro de 2017 às 12:49
"Confirma-se que José Paulo Pinto de Sousa foi notificado ontem [sexta-feira] no Departamento Central de Investigação e Acção Penal", respondeu hoje fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) à Lusa.
No processo, José Paulo Pinto de Sousa, natural de Angola, está acusado de dois crimes de branqueamento de capitais.
O Ministério Público acusou 28 arguidos – 18 pessoas e nove empresas - no processo relacionado com a prática de quase duas centenas de crimes económico-financeiras e que tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro.
Inicialmente estava previsto que José Paulo Pinto de Sousa fosse notificado da acusação através de uma carta rogatória enviada para Angola, mas a diligência acabou por acontecer no DCIAP.
A partir de agora, começa a contar o prazo de 50 dias para a entrega dos pedidos de abertura de instrução, uma fase facultativa dirigida por um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal e na qual se decide se os arguidos vão a julgamento.
Na ‘Operação Marquês, José Sócrates está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.
Caso algum dos arguidos peça a abertura de instrução, os advogados de Sócrates disseram que pretendem afastar o juiz Carlos Alexandre, tendo apresentado um recurso nesse sentido.
A acusação do MP sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no GES e na PT, bem como por garantir a concessão de financiamento da CGD ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.
Além de Sócrates estão acusados o empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data e alegado testa de ferro do antigo primeiro-ministro, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, os antigos administradores da PT Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e o ex-ministro e antigo administrador da CGD Armando Vara, entre outros.
A acusação deduz um pedido de indemnização cível a favor do Estado de 58 milhões de euros a pagar por José Sócrates, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e outros arguidos.
No processo, José Paulo Pinto de Sousa, natural de Angola, está acusado de dois crimes de branqueamento de capitais.
Inicialmente estava previsto que José Paulo Pinto de Sousa fosse notificado da acusação através de uma carta rogatória enviada para Angola, mas a diligência acabou por acontecer no DCIAP.
A partir de agora, começa a contar o prazo de 50 dias para a entrega dos pedidos de abertura de instrução, uma fase facultativa dirigida por um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal e na qual se decide se os arguidos vão a julgamento.
Na ‘Operação Marquês, José Sócrates está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.
Caso algum dos arguidos peça a abertura de instrução, os advogados de Sócrates disseram que pretendem afastar o juiz Carlos Alexandre, tendo apresentado um recurso nesse sentido.
A acusação do MP sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no GES e na PT, bem como por garantir a concessão de financiamento da CGD ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.
Além de Sócrates estão acusados o empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data e alegado testa de ferro do antigo primeiro-ministro, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, os antigos administradores da PT Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e o ex-ministro e antigo administrador da CGD Armando Vara, entre outros.
A acusação deduz um pedido de indemnização cível a favor do Estado de 58 milhões de euros a pagar por José Sócrates, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e outros arguidos.