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PRR vai reforçar "em um terço" respostas sociais do país até 2026, garante António Costa

Primeiro-ministro referiu, em visita às obras numa unidade social integrada em Loures, que os 800 milhões previstos no PRR vão permitir "aumentar em 33% a capacidade de respostas sociais do país", em parceria com municípios e instituições de solidariedade social. E reiterou que a execução do PRR segue "a bom ritmo".

Paulo Cunha/Lusa
14 de Março de 2023 às 11:44
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O primeiro-ministro, António Costa, referiu esta terça-feira que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai permitir aumentar "em um terço" a capacidade de respostas sociais do país, estando previstos cerca de 800 milhões de euros para a construção de creches, residências para idosos e outros equipamentos de apoio social. 

"Se ao programa PARES – financiado pelo orçamento da Segurança Social para apoiar creches, residências para idosos e outros equipamentos sociais – se somar o PRR, conseguimos aumentar em 33% a capacidade de respostas sociais do país daqui até 2026", referiu o primeiro-ministro, numa visita às obras da unidade social integrada da Portela, em Loures.

António Costa considera que os 800 milhões previstos no PRR são "uma fortíssima componente de aumento das respostas sociais" e sublinha que esse dinheiro será usado "exclusivamente" para "criar equipamentos sociais que respondam às necessidades das novas gerações", como creches, e "das gerações mais velhas, para que vivam com qualidade", com a criação de novas residências para idosos e unidades sociais integradas.

Com o PRR, o primeiro-ministro diz que, às 18 mil camas previstas no PARES, foi possível juntar mais 15 mil, contribuindo para "quase duplicar" a criação de novos lugares em residências para idosos. Além disso, vai contribuir para reforçar outros equipamentos de respostas sociais, como creches, centros de dia e centros de atividades ocupacionais para pessoas com deficiência.

António Costa sublinhou que a criação destes novos equipamentos sociais é feita "em parceria" com os municípios e instituições sociais. "É nessa estratégia de parceria que conseguimos dar execução plena a um programa desta dimensão, que acrescenta muito à capacidade de investimento do país nos próximos quatro anos", explicou.

"Quanto do PRR é que já se gastou? Nesta obra, só 20% do que se tem a gastar, porque só gastou a verba do adiantamento. Quando é que o PRR gasta os 100% que tem a gastar nesta obra? Conforme esta obra for avançando e for sendo concluída. Isso significa que o PRR está parado? Não. Significa que o PRR está a andar e é, por isso, que já estamos no segundo piso desta construção e daqui a uns meses estarão cá os residentes para quem esta obra está a ser construída", frisou.

O primeiro-ministro garantiu ainda que o PRR "está a ser executado a bom ritmo" e que será "concluído a tempo e horas". Apesar disso, os pagamentos aos beneficiários pouco se alteraram desde o início do ano e a taxa de pagamentos ainda não descolou dos 9%, onde tem estado a primeira semana do ano.
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