Notícia
Governo diz que a "impaciência" dos sindicatos da Função Pública é "natural"
Secretária de Estado da Administração Pública admite que os processos em cima da mesa possam estar a "resvalar semanas" mas atribui as críticas dos sindicatos à "desconfiança" gerada pelo anterior governo. Centeno admite ajustar planos em resposta às "pressões" dos sindicatos.
A "impaciência" dos sindicatos em relação ao ritmo e à falta de informação dos processos sobre a integração dos precários no Estado e das progressões é "natural", afirmou esta quarta-feira, 5 de Abril, a secretária de Estado da Administração Pública, Carolina Ferra, atribuindo as críticas deixadas depois da reunião desta terça-feira à "desconfiança" criada pelo anterior Governo.
O comentário foi feito depois de o PSD ter confrontado o Governo com o facto de Ana Avoila, da Frente Comum, ter considerado esta terça-feira que a negociação sobre o desbloqueamento de carreiras é "uma farsa", ao mesmo tempo que admitiu a greve que acabou por ser anunciada esta quarta-feira.
Referindo que "as reuniões correram muito bem" a secretária de Estado da Administração Pública, que admitiu alguma "derrapagem de semanas", acrescentou que as questões que estão em cima da mesa "são muito complexas".
"E isso confronta-se com a impaciência natural dos sindicatos", disse Carolina Ferra, ainda antes do anúncio sobre a greve de Maio. "É natural porque nos últimos anos depararam-se com desconfiança, com insegurança, com a ausência de dialogo, a farsa estava aí, e é natural que sejam impacientes e que sejam exigentes mais do que nunca".
"Os processos estão em curso e vão seguramente trazer novidades muito brevemente", disse por sua vez o ministro das Finanças. Sublinhando que há "momentos de pressão" que têm de ser entendidos com naturalidade, o ministro admitiu algumas cedências. "Estaremos disponíveis para responder a essas pressões com ajustamentos pelo caminho", disse.
Na reunião de ontem o Governo anunciou que vai fazer um levantamento sobre que funcionários estão em condições de progredir, sem revelar os critérios. O ministro das Finanças confirmou esta quarta-feira que os pontos acumulados na avaliação de desempenho nos últimos anos serão tidos em conta.
O arranque do processo de integração de precários está prometido para a segunda quinzena deste mês. O Governo não apresentou no primeiro trimestre a lei que estava prevista à Assembleia da República. Em vez disso tem dito que está a preparar uma portaria que estabelece as condições de acesso e que deverá ser publicada este mês.
O comentário foi feito depois de o PSD ter confrontado o Governo com o facto de Ana Avoila, da Frente Comum, ter considerado esta terça-feira que a negociação sobre o desbloqueamento de carreiras é "uma farsa", ao mesmo tempo que admitiu a greve que acabou por ser anunciada esta quarta-feira.
Referindo que "as reuniões correram muito bem" a secretária de Estado da Administração Pública, que admitiu alguma "derrapagem de semanas", acrescentou que as questões que estão em cima da mesa "são muito complexas".
"Os processos estão em curso e vão seguramente trazer novidades muito brevemente", disse por sua vez o ministro das Finanças. Sublinhando que há "momentos de pressão" que têm de ser entendidos com naturalidade, o ministro admitiu algumas cedências. "Estaremos disponíveis para responder a essas pressões com ajustamentos pelo caminho", disse.
Na reunião de ontem o Governo anunciou que vai fazer um levantamento sobre que funcionários estão em condições de progredir, sem revelar os critérios. O ministro das Finanças confirmou esta quarta-feira que os pontos acumulados na avaliação de desempenho nos últimos anos serão tidos em conta.
O arranque do processo de integração de precários está prometido para a segunda quinzena deste mês. O Governo não apresentou no primeiro trimestre a lei que estava prevista à Assembleia da República. Em vez disso tem dito que está a preparar uma portaria que estabelece as condições de acesso e que deverá ser publicada este mês.